quarta-feira, 23 de abril de 2008

Sócios da Associação Grupo Amigos de Alte

1 Maria de Lurdes da Palma Madeira Alte
2 Albertina de Sales da Palma Madeira Alte
3 Maria Antónia da Silva Ferro Alte
4 Casimiro Jesus Ferro Alte
5 Maria Madalena Martins Palma Alte
6 Maria Amélia Vieira Cabrita Alte
7 Maria Adelina Pires Caetano Monte Novo
8 Maria de Lurdes Gonçalves Viegas Monte Novo
9 Deolinda Gregório Brites Sequeira Monte Novo
10 Maria Deolinda Martins Silva Cabrita Portela de Messines
11 Maria da Conceição Medeira Cabrita Cerca da Renda
12 José Nunes de Sousa Alte
13 José Manuel Medeira Cabrita Cerca da Renda
14 José Vitório Silva Martins Perna Seca
15 Fernando Sousa Martins Perna Seca
16 Élia da Purificação Martins Silva Perna Seca
17 Ivone Palma de Sousa Nunes de Sousa Alte
18 Cónego António Marin Alte
19 Maria Julieta Guerreiro Coelho Alte
20 Eng.ª Sandra Isabel S. Martins Parreira Bragança

terça-feira, 8 de abril de 2008

Programa Semana Cultural de Alte

XIV Semana Cultural de Alte
Local: Alte
Programa:
Fonte Pequena

25 Abril
10H00 – Passeio/Maratona de BTT
12H00 – Festa Gastronómica e Feira de Artesanato
17H00 – Actuação de grupo musical

26 Abril
12H00 – Festa Gastronómica e Feira de Artesanato
16H00 – Actuação de Grupo de música Tradicional Portuguesa
19H00 – Animação Musical com a banda “Vibrações”
22H00 – Actuação da artista “ Vivianne “ (sujeito a confirmação)

27 Abril
12H00 – Festa Gastronómica e Feira de Artesanato
16H00 – Actuação do Grupo de música tradicional “Moçoilas”
18H00 – Actuação de grupo de música popular
19H00 – Animação musical com o acordeonista “João Paulo Cavaco”

28 Abril
Casa do Povo de Alte
14H00 –Baile de Acordeão
21H30 – Apresentação da peça de teatro “O Que é Que eu Vou Fazer da Minha Vida”, pelo Teatro da Estrada

29 Abril
14H00 – Animação infantil
21H30 - Noite de Fado com o espectáculo “Tudo Isto é Fado”

30 Abril
21H30 – Revista de Carnaval “ É BICHA A DAR COM UM PAU “ do grupo Boa Esperança (sujeito a confirmação)

01 Maio
11H00 - Festival de Folclore (Cerimónia tradicional de Casamento com Boda)
21H30 – Baile no Salão da Casa do Povo de Alte



EXPOSIÇÕES
Na Horta das Artes e Sala do Teatro da Estrada exposições de gravura dos artistas Daniel Vieira, Nelson Dias, Pedro Domingues, Joanna LatKa e Maria Toskovic e ainda uma exposição de pintura de Elen Lane.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Alte


Assim se escreveu no jornal Ecos da Serra, na sua edição nº 72 ano 1985

No dia 22 de Outubro de 1985 realizou-se na Casa do Povo de Alte uma Assembleia Popular convocada pelo Professor Daniel Vieira, Dr. Sérgio e Augusto Pires. Foi muito concorrida e nela foi lançado o apelo a todos os presentes a fim de porem em comum as potencialidades inexploradas que existem em todos nós. Depois de animado diálogo manifestaram-se várias opções; cinema, corridas, escutismo, ginástica, canto coral, música, teatro, poesia, play-back, etc. Estava presente um Professor da Universidade de Faro que falou do interesse dessa Universidade em colaborar com as populações locais no sentido de criar um infantário onde as mães pudessem deixar os seus filhos enquanto fossem trabalhar por fora e também a criação de uma secção de vendas de trabalhos regionais aos turistas.
(…)
Assim nasceu o Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Alte que, desde logo se dedicou às suas tarefas tendo apresentado em público, nos dias 21 e 22 de Dezembro p.p. o seu primeiro espectáculo que bastante agradou. Nele se admiraram números de fantoches, poesia, danças regionais, ginástica rítmica, canto coral e Grupo da Torre.
Depois do espectáculo entrevistámos os principais responsáveis do Grupo para que nos respondessem a algumas perguntas que melhor esclarecessem os nossos leitores.
Ecos da Serra – Como nasceu a ideia da criação do Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Alte?( Pedimos desculpa de ter perdido a primeira gravação desta entrevista com quase todos os membros responsáveis. Na impossibilidade de os tornar a reunir, a segunda entrevista foi só o Daniel Vieira, por isso é só o nome dele que figura nas respostas).
Daniel V.- A ideia nasceu da necessidade de se fazer qualquer coisa séria a respeito da cultura popular, em que as pessoas se sentissem responsabilizadas e amparadas e não como até aqui, em que faziam qualquer coisa, sim, mas sem continuidade nem união.
Falei com o Dr. Sérgio e a esposa que como eu, sentiam a necessidade de se fazer alguma coisa, culturalmente falando, para se ocuparem os tempos livres, pois a única que havia era o Grupo Folclórico.
Falámos muito e fizemos um cartaz convidando a população a ir à Casa do Povo para falarmos e discutirmos acerca daquilo que as pessoas queriam. Depois fizemos outra reunião onde manifestámos a nossa decisão de formar um Grupo sem politica nem religião para não dar lugar a melindres ou aborrecimentos vários. Nessa segunda reunião já as pessoas puderam escolher as actividades a que se desejavam dedicar sendo os seguintes responsáveis:

Daniel Vieira – artes plásticas Dr. Sérgio – música tradicional portuguesa
Dra. Rosário – teatro para adultos Francisco José Gonçalves – teatro infantil Augusto Gil – ginástica Raul Pincho – poesia Vítor Castanheira – fantoches Padre Jorge – cinema
Cada pessoa inscreveu-se onde mais lhe agradou e os trabalhos começaram a funcionar.

E. S. – Com que auxílios têm contado até agora e quais os que esperam vir a receber?
D.V.- Pedimos subsídios à Câmara Municipal de Loulé, ao Faoj, `Inatel, ao Turismo e o Presidente da Junta de Freguesia da Alte prometeu-nos uma verba de 30 a 40 contos. A Câmara prometeu um subsidio de 20 contos à entrada e 10 por mês, mas ainda nada se recebeu.
(…)
E. S. – Depois de algum tempo de preparação para a vossa exibição em público, quais as vossas impressões a respeito dos resultados até agora obtidos?
D. V. – Acho que os resultados foram óptimos porque se trabalhou bem e o espectáculo agradou. Fizemos o que podemos.
E. S. – Quais os vossos projectos futuros?
Serão, fazer mais espectáculos. Ir a outros sítio, fazer intercâmbio com outros centros culturais e outras Casas do Povo(…)
Despedimo-nos, desejando ao Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Alte um futuro risonho e próspero.

sábado, 5 de abril de 2008

Escutando leitores do Ecos da Serra


Maria Faísca Cabrita, 83 anos Lugar : Fonte Santa

Esta nossa amiga, não tem andado muito bem de saúde, mas acedeu a dar uma pequena entrevista para o Jornal “ Ecos da Serra”

Ecos da Serra : - Diga-me cá! Ouvi a D. Maria Faísca dizer que a sua filha que está no Canadá, pensa que o Jornal “ Ecos da Serra” já tinha acabado! E que tinha “ morrido “?

Maria Faísca : - Sim, foi isso que a minha filha me disse da última vez que falámos pelo telefone!, Que nunca mais tinha recebido o jornal, ela disse-me à quanto tempo mas não me recordo. Tem pena porque ficou sem saber coisas da sua Aldeia, e que tanto adorava receber
A minha filha sempre deu donativos para o Jornal “ Ecos da Serra”, e, se todos dessem um pouco o jornal não acabava.
E. S. : - D.Maria quando falar com a sua filha, diga-lhe por favor, o Ecos da Serra ainda existe, só que têm surgidos alguns problemas que estão a ser ultrapassados e prometem um final feliz.
M.F. ; - Falta de dinheiro? Olhe! Tenho dado sempre, e que pena o Jornal não ter saído! A fotografia do meu falecido marido não veio no jornal…..
E. S. D.Maria, dê-me uma foto do seu marido, prometo, quando o Jornal sair, colocamos lá a foto.
M.F : - E…podem escrever umas palavras de agradecimento a todas as pessoas que foram ao funeral?
E. S. - Mas, claro!
A nossa amiga, regressou daí a pouco com uma fotografia do marido e deu 20 euros de donativos para o Jornal, o que muito agradecemos, Bem haja.

Escutando os leitores Ecos da Serra


Escutando….

Maria Cabrita Coelho, 69 anos, Lugar – Perna Seca
Foi pedido a esta nossa amiga a opinião sobre o Jornal “ Ecos da Serra”, de bom grato respondeu às perguntas que lhe foram feitas mostrando grande interesse em voltar a receber o seu “ Jornalinho”.
Ecos da Serra : - Há quanto tempo não recebe o “Ecos da Serra”?
Maria Cabrita :Não tenho recebido o Jornal, deixe-me cá ver! Já lá vai um ano, sim o
último que recebi foi no principio do ano passado, e como era bom receber e ler as notícias da nossa terra!
E.S. : - Quais as notícias que no seu entender, têm mais interesse e quais outras que gostaria que o jornal trouxesse ?
M.C.: Bem! Para mim são todas bonitas, sim! Gosto daquelas que falam das pessoas e acontecimentos dos nossos lugares, podem parecer “ pequeninas” mas quem está lá fora, são essas que procurávamos ler logo que o jornal nos chegava às mãos.
Pergunta, quais as que gostaria que o “Ecos da Serra” trouxesse!?
Sei, lá! Olha advinhas, anedotas, e porque não algumas receitas de culinária!
Saiba! Que tenho dado na mesma algum donativo para o jornal!
E. S. Gostei de ter falado com a D. Maria Cabrita, ficou registado a sua opinião, e em breve voltará a receber o seu “Ecos da Serra”