terça-feira, 28 de outubro de 2008

Alte e sua História

A Igreja Matriz
(do livro Alte na Roda do tempo, de Isabel Raposo)
Dona Bona, mulher de Garcia Mendes de Ribadeneyra, 2º senhor d´Alte e 1.ª vidama do Algarve, terá fundado, nos finais do século XIII, a igreja Matriz consagrada a Nossa Senhora da Assunção, em acção de graças por seu esposo ter regressado da oitava cruzada á Palestina.
Assim consta no Arquivo da Casa d´Alte, As moedas com a efígie de D. João I encontradas numa escavação feita quando da reparação da torre do relógio, (Zé d´Alte, conversando, in Ecos da Serra, nº 57, 1982), confirmam a existência da igreja no século XIV. Ela não vem mencionada numa lista das igrejas algarvias de 1320. A referência escrita mais antiga àquele tempo, de que há notícia , data de 1518, ulteriormente, em 1565, o documento da visitação pelos mestres de S. Tiago dela dá extensa notícia.

Alte e sua História , 1ªParte

Povos e culturas que atravessaram o território “ Alte ”
Extraído do livro - Na Roda do Tempo, de Isabel Raposo
1ª Parte
Pelo território que é hoje a freguesia de Alte ( a Freguesia de Benafim separou-se da freguesia de Alte em 1988) passaram ao longo dos tempos, diversos povos e culturas.
Ao Sudoeste da Península Ibérica foram chegando durante milénios, vagas sucessivas de povos de origem continental, vindos do Norte e outros de culturas mediterrânica, chegados pelo litoral sul, que ali se confrontaram e cruzaram entre si e com as populações pré-existentes. (…)
Desde há longa data – quase três milénios – o litoral algarvio foi assediado pelas grandes civilizações do Mediterrâneo Oriental, (…)
Importa referir que os vestígios dos povos que aqui viveram são quase sempre atribuídos pelos camponeses à moirama, como uma referência a tudo que é antigo e desconhecido, mas também como uma apologia aos muçulmanos, o último povo que dominou a região até à “Reconquista” do Algarve pelo reino de Portugal, há sete séculos, e que perdurou na memória e no imaginário das gentes como povo sábio, rico e mágico.
O Neolítico
Há vestígios de populações que terão ocupado a região cerca de 4000 anos a.C. São comunidades com economia agro-pastoril e semi-nómadas, que se abrigavam e enterravam os seus mortos em grutas, (…) Na gruta denominada Igreijinha dos Soídos não foram descobertos vestígios pré-históricos (…) Em Paniachos, na Quinta do Freixo, a 3 km de Alte, foi identificado um povoado atribuído a este período, com destígios de casas de planta circular (…)
As Idades dos Metais
No final do século passado, Atáide Oliveira registara nesta freguesia doze minas de cobre, sendo depois de Querença a freguesia do concelho de Loulé com maior número destas jazidas. Em Alte as principais minas localizam-se na Cerca da Mina e na Atalaia. Esta última situada a 1,5 Km de Santa Margarida.
A exploração de algumas destas minas continuou a ser feita pelas populações até ao século XVIII e, nalguns casos até princípios do século XX. (…)
A criação no século VIII a.C. da feitoria do cerro da Rocha Branca, junto ao rio Arade, a 10Km da foz e a 1Km da actual cidade de Silves, dever-se-à em grande parte às trocas comerciais estabelecidas entre os mercadores fenícios e a aristocracia local, cuja formação terá sido favorecida pela riqueza do cobre da região.(…) era navegável o rio Arade.
Os Romanos
A Península vai sendo integrada no mundo urbano pelas grandes potências que dominaram o Mediterrâneo , Depois dos Fenícios, algumas influências gregas, o imperialismo cartaginês e segue-se a colonização romana.(…) durante oito séculos.
Com a romanização é criada uma rede (…) de estradas de diferentes categorias que liga os diversos aglomerados. É natural que uma via secundária passando através do território da actual freguesia de Alte, ligasse Messines a Salir, permitindo o escoamento dos produtos das comunidades e vilas instaladas na beira-serra: Vila do Zambujal, Vila Verde do Vale, Quinta do Morgado e Quinta do freixo.( Salir e Messines eram dois aglomerados romanos importantes, por passavam duas das três vias que ligavam o litoral algarvio).
Vila Verde do Vale, hoje Santa Margarida, nome da ermida aí presente; Vila Zambujal, hoje lugar da Cerca do Zambujal; Vila Ruiva, hoje Corte Bucho, esta última com ruínas do período islâmico. (…)
Na cerca do Zambujal, foram identificados inúmeros testemunhos romanos (…) Ali afloravam restos de paredes, com pedras talhadas a picão, ladrilhos inteiros, telhas (…) sepulturas em alvenaria de tijolo (…) contento ossos humanos e cinzas(…)
“…as pedras que têm estas casas foi tudo tirado dali, da cerca do Zambujal, pedras compridas, tudo talhado…. Chamavam àquilo a vila do Zambujal…” (Francisco Belchior, Torre)
Os agricultores da zona ainda hoje se referem à existência de um túnel ligando a fonte à antiga vila do Zambujal:
“…A minha avó contava que havia ali uma porta grande da moirama, com um túnel grande que vai debaixo do chão além para a cerca do Zambujal. Esse túnel é todo em abóbada, em pedra. Com o tempo tapu-se, a gente já não conheceu aquilo. “
continua......

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Marcha Passeio em Alte



Uma boa manhã de sol para um passeio na freguesia de Alte.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Luís Bernardo "Um centenário"


O Sr. Luís Bernardo, completou 101 anos no dia 14 de Abril de 2008.
Este nosso amigo juntou em seu redor 200 pessoas, amigos, familiares e todos aqueles que num gesto de simpatia o foram felicitar, aquando dos seus 100 anos celebrados com muita alegria, não faltando mesa farta e muita música.
Presentes estiveram também, o Sr, Presidente da Junta, Eugénio Guerreiro e o Sr. João Rafael, Tesoureiro da mesma junta.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Teatro em Loulé

Moliére para ver nas freguesias de Loulé


A peça “Escola de Mulheres” de Moliére começa hoje, 24, a ser apresentada pelo grupo de Teatro ao Largo, em algumas localidades do concelho de Loulé. O Jardim das Comunidades, em Almancil, é o palco escolhido para esta noite.

A peça vai ser apresentada ainda no Largo da Igreja de Boliqueime (25 de Julho), Praça do Mar, Quarteira (28 de Julho), Cerca do Convento, Loulé (29 Julho) e Largo de Querença (30 Julho).

A peça relata a história de um libertino pertinaz de meia-idade, Arnolfo, que ao fim de muitos anos a zombar de maridos que são enganados pelas mulheres, anuncia que ele mesmo vai casar com uma jovem donzela, a qual ele próprio educou para tal fim. Inútil será dizer que os seus planos rapidamente se desenredam.

O espectáculo tem início às 22 horas e a entrada é livre. A peça tem a duração aproximada de 80 minutos e é direccionada para um público adulto/juvenil.

Presidente da República de Cabo Verde em Alte


Presidente da República de Cabo Verde em Loulé

Pedro Pires, Presidente da República de Cabo Verde, visita o Concelho de Loulé no próximo sábado, 26 de Julho. Este chefe de Estado é recebido nos Paços do Concelho pelo executivo louletano, pelas 16h30. Segue-se uma visita à Quinat do lago e a Alte. Às 19h30 recebe a comunidade carbo-verdiana no Algarve, numa sessão que decorre na Sala da Assembleia municipal de Loulé.
Fonte:-Municipio de Loulé

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Ecos da Serra Nº 1 Dezembro 67

Dezembro de 1967, data do aparecimento do jornal “ ECOS DA SERRA”
Longe estava ainda o tempo dos computadores, presente estava a máquina de escrever e outras técnicas de impressão, trabalhosas e sem a beleza das actuais publicações.
Nas mãos das pessoas começa a circular o primeiro, o nº 1, o Boletim Trimestral “Ecos da Serra”

Reza assim a capa, tendo como título “ apresentação “
É o presente numero de “ Ecos da Serra” dedicado aos soldados da nossa Freguesia que se encontram no Ultramar Português em missão de soberania e a todos os emigrantes nossos conterrâneos, que, forçados pelas circunstâncias da vida, buscam lá longe, melhores condições de subsistência, que lhes garantam um futuro mais risonho.
Embora separados pela distancia, que, do seu coração nunca se apague a imagem carinhosa e enternecedora da Terra que lhes serviu de berço e à qual estão ligadas tantas recordações queridas da sua vida passada.
Esta nossa singela e despretensiosa publicação, outro fim não tem, senão servir de elo que aperte e uma amistosa e fortemente, como que numa só alma e num só coração, todos os filhos de Alte, tanto os que actualmente vivem, como os que se encontram em todo o Continente, Ilhas e Ultramar.
Que todos unidos, sejamos uma FORÇA capaz de contribuir para o prestígio, progresso e engrandecimento da nossa TERRA que tanto amamos.
Por isso, precisamos da colaboração de todos, em bom vontade compreensão e carinho, na medida das suas posses.
Agradecemos que acusem a recepção deste Boletim e nos enviem sugestões para o melhoramento do próximo número, de maneira a que ele agrade a todos o melhor possível.
Como não conseguimos arranjar as direcções de todos os filhos de Alte, ausentes nas várias partes do mundo, pedimos que nos enviem mais direcções de todos os naturais da nossa freguesia vossos conhecidos, que não receberam este número, pois a todos indistintamente, o enviaremos com muito gosto.
Desejamos que todos tomem conhecimento do que se vai fazendo muito mais e melhor que se poderá conseguir no futuro, com a ajuda de todos.
“ A UNIÃO FAZ A FORÇA “
Unamo-nos e seremos capazes de operar maravilhas, a bem da nossa Terra.
Assim Deus nos ajude.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Sócios da Associação Grupo Amigos de Alte

1 Maria de Lurdes da Palma Madeira Alte
2 Albertina de Sales da Palma Madeira Alte
3 Maria Antónia da Silva Ferro Alte
4 Casimiro Jesus Ferro Alte
5 Maria Madalena Martins Palma Alte
6 Maria Amélia Vieira Cabrita Alte
7 Maria Adelina Pires Caetano Monte Novo
8 Maria de Lurdes Gonçalves Viegas Monte Novo
9 Deolinda Gregório Brites Sequeira Monte Novo
10 Maria Deolinda Martins Silva Cabrita Portela de Messines
11 Maria da Conceição Medeira Cabrita Cerca da Renda
12 José Nunes de Sousa Alte
13 José Manuel Medeira Cabrita Cerca da Renda
14 José Vitório Silva Martins Perna Seca
15 Fernando Sousa Martins Perna Seca
16 Élia da Purificação Martins Silva Perna Seca
17 Ivone Palma de Sousa Nunes de Sousa Alte
18 Cónego António Marin Alte
19 Maria Julieta Guerreiro Coelho Alte
20 Eng.ª Sandra Isabel S. Martins Parreira Bragança

terça-feira, 8 de abril de 2008

Programa Semana Cultural de Alte

XIV Semana Cultural de Alte
Local: Alte
Programa:
Fonte Pequena

25 Abril
10H00 – Passeio/Maratona de BTT
12H00 – Festa Gastronómica e Feira de Artesanato
17H00 – Actuação de grupo musical

26 Abril
12H00 – Festa Gastronómica e Feira de Artesanato
16H00 – Actuação de Grupo de música Tradicional Portuguesa
19H00 – Animação Musical com a banda “Vibrações”
22H00 – Actuação da artista “ Vivianne “ (sujeito a confirmação)

27 Abril
12H00 – Festa Gastronómica e Feira de Artesanato
16H00 – Actuação do Grupo de música tradicional “Moçoilas”
18H00 – Actuação de grupo de música popular
19H00 – Animação musical com o acordeonista “João Paulo Cavaco”

28 Abril
Casa do Povo de Alte
14H00 –Baile de Acordeão
21H30 – Apresentação da peça de teatro “O Que é Que eu Vou Fazer da Minha Vida”, pelo Teatro da Estrada

29 Abril
14H00 – Animação infantil
21H30 - Noite de Fado com o espectáculo “Tudo Isto é Fado”

30 Abril
21H30 – Revista de Carnaval “ É BICHA A DAR COM UM PAU “ do grupo Boa Esperança (sujeito a confirmação)

01 Maio
11H00 - Festival de Folclore (Cerimónia tradicional de Casamento com Boda)
21H30 – Baile no Salão da Casa do Povo de Alte



EXPOSIÇÕES
Na Horta das Artes e Sala do Teatro da Estrada exposições de gravura dos artistas Daniel Vieira, Nelson Dias, Pedro Domingues, Joanna LatKa e Maria Toskovic e ainda uma exposição de pintura de Elen Lane.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Alte


Assim se escreveu no jornal Ecos da Serra, na sua edição nº 72 ano 1985

No dia 22 de Outubro de 1985 realizou-se na Casa do Povo de Alte uma Assembleia Popular convocada pelo Professor Daniel Vieira, Dr. Sérgio e Augusto Pires. Foi muito concorrida e nela foi lançado o apelo a todos os presentes a fim de porem em comum as potencialidades inexploradas que existem em todos nós. Depois de animado diálogo manifestaram-se várias opções; cinema, corridas, escutismo, ginástica, canto coral, música, teatro, poesia, play-back, etc. Estava presente um Professor da Universidade de Faro que falou do interesse dessa Universidade em colaborar com as populações locais no sentido de criar um infantário onde as mães pudessem deixar os seus filhos enquanto fossem trabalhar por fora e também a criação de uma secção de vendas de trabalhos regionais aos turistas.
(…)
Assim nasceu o Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Alte que, desde logo se dedicou às suas tarefas tendo apresentado em público, nos dias 21 e 22 de Dezembro p.p. o seu primeiro espectáculo que bastante agradou. Nele se admiraram números de fantoches, poesia, danças regionais, ginástica rítmica, canto coral e Grupo da Torre.
Depois do espectáculo entrevistámos os principais responsáveis do Grupo para que nos respondessem a algumas perguntas que melhor esclarecessem os nossos leitores.
Ecos da Serra – Como nasceu a ideia da criação do Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Alte?( Pedimos desculpa de ter perdido a primeira gravação desta entrevista com quase todos os membros responsáveis. Na impossibilidade de os tornar a reunir, a segunda entrevista foi só o Daniel Vieira, por isso é só o nome dele que figura nas respostas).
Daniel V.- A ideia nasceu da necessidade de se fazer qualquer coisa séria a respeito da cultura popular, em que as pessoas se sentissem responsabilizadas e amparadas e não como até aqui, em que faziam qualquer coisa, sim, mas sem continuidade nem união.
Falei com o Dr. Sérgio e a esposa que como eu, sentiam a necessidade de se fazer alguma coisa, culturalmente falando, para se ocuparem os tempos livres, pois a única que havia era o Grupo Folclórico.
Falámos muito e fizemos um cartaz convidando a população a ir à Casa do Povo para falarmos e discutirmos acerca daquilo que as pessoas queriam. Depois fizemos outra reunião onde manifestámos a nossa decisão de formar um Grupo sem politica nem religião para não dar lugar a melindres ou aborrecimentos vários. Nessa segunda reunião já as pessoas puderam escolher as actividades a que se desejavam dedicar sendo os seguintes responsáveis:

Daniel Vieira – artes plásticas Dr. Sérgio – música tradicional portuguesa
Dra. Rosário – teatro para adultos Francisco José Gonçalves – teatro infantil Augusto Gil – ginástica Raul Pincho – poesia Vítor Castanheira – fantoches Padre Jorge – cinema
Cada pessoa inscreveu-se onde mais lhe agradou e os trabalhos começaram a funcionar.

E. S. – Com que auxílios têm contado até agora e quais os que esperam vir a receber?
D.V.- Pedimos subsídios à Câmara Municipal de Loulé, ao Faoj, `Inatel, ao Turismo e o Presidente da Junta de Freguesia da Alte prometeu-nos uma verba de 30 a 40 contos. A Câmara prometeu um subsidio de 20 contos à entrada e 10 por mês, mas ainda nada se recebeu.
(…)
E. S. – Depois de algum tempo de preparação para a vossa exibição em público, quais as vossas impressões a respeito dos resultados até agora obtidos?
D. V. – Acho que os resultados foram óptimos porque se trabalhou bem e o espectáculo agradou. Fizemos o que podemos.
E. S. – Quais os vossos projectos futuros?
Serão, fazer mais espectáculos. Ir a outros sítio, fazer intercâmbio com outros centros culturais e outras Casas do Povo(…)
Despedimo-nos, desejando ao Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Alte um futuro risonho e próspero.

sábado, 5 de abril de 2008

Escutando leitores do Ecos da Serra


Maria Faísca Cabrita, 83 anos Lugar : Fonte Santa

Esta nossa amiga, não tem andado muito bem de saúde, mas acedeu a dar uma pequena entrevista para o Jornal “ Ecos da Serra”

Ecos da Serra : - Diga-me cá! Ouvi a D. Maria Faísca dizer que a sua filha que está no Canadá, pensa que o Jornal “ Ecos da Serra” já tinha acabado! E que tinha “ morrido “?

Maria Faísca : - Sim, foi isso que a minha filha me disse da última vez que falámos pelo telefone!, Que nunca mais tinha recebido o jornal, ela disse-me à quanto tempo mas não me recordo. Tem pena porque ficou sem saber coisas da sua Aldeia, e que tanto adorava receber
A minha filha sempre deu donativos para o Jornal “ Ecos da Serra”, e, se todos dessem um pouco o jornal não acabava.
E. S. : - D.Maria quando falar com a sua filha, diga-lhe por favor, o Ecos da Serra ainda existe, só que têm surgidos alguns problemas que estão a ser ultrapassados e prometem um final feliz.
M.F. ; - Falta de dinheiro? Olhe! Tenho dado sempre, e que pena o Jornal não ter saído! A fotografia do meu falecido marido não veio no jornal…..
E. S. D.Maria, dê-me uma foto do seu marido, prometo, quando o Jornal sair, colocamos lá a foto.
M.F : - E…podem escrever umas palavras de agradecimento a todas as pessoas que foram ao funeral?
E. S. - Mas, claro!
A nossa amiga, regressou daí a pouco com uma fotografia do marido e deu 20 euros de donativos para o Jornal, o que muito agradecemos, Bem haja.

Escutando os leitores Ecos da Serra


Escutando….

Maria Cabrita Coelho, 69 anos, Lugar – Perna Seca
Foi pedido a esta nossa amiga a opinião sobre o Jornal “ Ecos da Serra”, de bom grato respondeu às perguntas que lhe foram feitas mostrando grande interesse em voltar a receber o seu “ Jornalinho”.
Ecos da Serra : - Há quanto tempo não recebe o “Ecos da Serra”?
Maria Cabrita :Não tenho recebido o Jornal, deixe-me cá ver! Já lá vai um ano, sim o
último que recebi foi no principio do ano passado, e como era bom receber e ler as notícias da nossa terra!
E.S. : - Quais as notícias que no seu entender, têm mais interesse e quais outras que gostaria que o jornal trouxesse ?
M.C.: Bem! Para mim são todas bonitas, sim! Gosto daquelas que falam das pessoas e acontecimentos dos nossos lugares, podem parecer “ pequeninas” mas quem está lá fora, são essas que procurávamos ler logo que o jornal nos chegava às mãos.
Pergunta, quais as que gostaria que o “Ecos da Serra” trouxesse!?
Sei, lá! Olha advinhas, anedotas, e porque não algumas receitas de culinária!
Saiba! Que tenho dado na mesma algum donativo para o jornal!
E. S. Gostei de ter falado com a D. Maria Cabrita, ficou registado a sua opinião, e em breve voltará a receber o seu “Ecos da Serra”

sábado, 29 de março de 2008

Grupo Amigos de Alte


Associação Grupo Amigos de Alte
No dia 17 de Janeiro de 2008, D.Maria de Lurdes da Palma Madeira entregou no Ministério da Justiça, pedido de Certificação de Admissibilidade da Associação Grupo Amigos de Alte.
Natureza Jurídica:- Associação sem fins lucrativos, Sede Rua da Igreja nº 12 Alte
Tendo como objectivos Sociais:-
Publicação do Jornal " Ecos da Serra"
Construção do Salão Paroquial e de um painel de azulejos representando a lenda da fundação de Alte;
Obras de solidariedade Social e culturais, outros eventos para angariação de fundos para obras de interesse para a paróquia; recriação da banda filarmónica de Alte.
Associação constituida em 13 de Fevereiro de 2008, tendo recebido o número(NIPC) 50845628.
Constiuem os corpos gerentes desta associação:
Presidente:- Maria de Lurdes da Palma Madeira
Secretário:- Maria Deolinda Martins Cabrita
Tesoureiro:- José Vitório Silva Martins
Vogais:- José Nunes de Sousa , Maria Madalena Martins Palma e Maria Lurdes Gonçalves Viegas
Presidente do Concelho Fiscal:- José Manuel Cabrita
Secretários:- Maria Julieta Guerreiro Coelho e Maria Adelina Pires André Caetano
Presidente da Assembleia Geral:- Maria da Conceição Cabrita
Secretários:- Maria Amélia Vieira Cabrita e Albertina de Sales da Palma Madeira.

sábado, 15 de março de 2008

Ser Português

Os portugueses, colectivamente, sofrem de péssima doença: desconfiarem de si próprios. E têm o estranho hábito de dizer mal - não no estrangeiro, mas em Portugal - de si próprios e da sua terra. É um mal que vem de longe, cuja razão não consigo explicar. Os portugueses, em toda a parte, são respeitados, como pessoas sérias, afáveis e trabalhadores. Gozam de justo prestígio e fazem excelente figura entre as outras comunidades nacionais. Muitos dos seus filhos adquirem instrução superior e alguns mais enriquecem.

E, apesar disso, na sua terra, estão sempre a menosprezar o seu país.
Parece sofrerem de um complexo de inferioridade em relação ao estrangeiro!Sem qualquer razão de ser. A nossa história, que se desdobra por tantas regiões do mundo e deixou marcas em todos os continentes, é incomparável.

A nossa cultura - em todos os sectores - não fica atrás de qualquer das dos grandes países europeus. Os monumentos portugueses, alguns património mundial, são centro de interesse - e de curiosidade - dos estrangeiros que nos visitam. Como a nossa gastronomia, afabilidade, os nossos pintores, escritores, músicos, cientistas e desportistas que, nos últimos anos, se têm destacado, em profusão, por esse mundo fora. A Revolução dos Cravos foi unanimemente considerada uma "revolução de sucesso", pacífica, pioneira e, finalmente, eficaz.

Mas é o povo, com a sua cultura e sabedoria inata, que vem de longe na História, mesmo quando não é cultivado, que mais aprecio e em que mais confio.

No entanto, reconheço que há portugueses azedos - entre as elites - que gosta- riam de ter nascido no estrangeiro e que não perdem uma oportunidade para desancar o seu país.

Por mim, sempre me senti português dos sete costados - orgulhoso de o ser

segunda-feira, 3 de março de 2008

Licenciamento de Obras


O novo Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, que entra hoje em vigor, reduz o controlo administrativo dos licenciamentos, mas reforça a responsabilidade dos promotores e técnicos responsáveis pelos projectos e o peso das multas, que podem ir até aos 450 mil euros no caso das empresas.

“Passa-se de um clima de desconfiança e de um sistema burocrático responsável pela má construção e por atrasos enormes em projectos importantes para um sistema de controlo diferente”, disse à agência Lusa o secretário de estado da Administração Local, Eduardo Cabrita.

As novas tecnologias passam igualmente a ter outro peso e é criada uma nova figura:o gestor de procedimento, responsável por todas as fases da obra e por assegurar o cumprimento dos prazos.

A nova legislação dispensa de licença, por exemplo, as obras em casa desde que não alterem a estrutura do edifício, a cércea ou os telhados.

Já os trabalhos de preservação de fachadas de prédio ou a construção de piscinas em moradias precisam apenas de uma comunicação à autarquia.

Mas a isenção de controlo estatal nalguns casos é compensada com um alargamento dos poderes de embargo ou demolição das autarquias e um aumento da responsabilidade dos autores dos projectos e dos valores da coimas, que podem chegar até aos 450 mil euros no caso das empresas.

Até agora, as licenças de utilização das casas implicavam uma vistoria da Câmara, que passa apenas a ser necessária nos casos em que o técnico da obra não assume um termo de responsabilidade.

Nessas situações, as autarquias passam a ter também um prazo máximo de 20 dias para a fiscalização. Se o município não enviar os técnicos a tempo o projecto fica automaticamente aprovado.

Dependentes de licença ficam as obras de reconstrução, ampliação ou demolição de edifícios que façam parte do património, o mesmo acontecendo com os prédios situados em zonas históricas ou protegidas, que merecem uma maior atenção e vigilância por parte das câmaras municipais.

Nos casos em que a obra obriga a consulta da Administração Central – por estar em zona de Reserva Ecológica, perto de um leito de rio ou de um monumento classificado – esse pedido de parecer ocorre ao mesmo tempo em todos os organismos.

Para que tudo funcione via electrónica o Governo está preparar uma plataforma informática para facilitar a relação entre municípios, CCDR’s e os restantes serviços da administração central.

Estatutos da Associação Grupo Amigos de Alte

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ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO GRUPO AMIGOS DE ALTE
CAPITULO I
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA E FINS
Objectivos
Artigo 1º A Associação Grupo Amigos de Alte é uma instituição sem fins
lucrativos, com sede em ALTE, Rua da Igreja nº 12, freguesia de
Alte, concelho de Loulé.
Artigo 2º A Associação Grupo Amigos de Alte tem por objectivo a edição e
publicação do Jornal ECOS DA SERRA, publicação periódica, de
âmbito regional, construção do salão paroquial e de um painel de
azulejos representando a lenda da fundação de Alte. Obras de
Solidariedade Sociais e culturais outros eventos para angariação de
fundos para obras de interesse para a paróquia. Recriação da Banda
Filarmónica de Alte
Organização
Artigo 3º A organização e funcionamento constarão de REGULAMENTOS
elaborados pela Direcção e aprovados pelos sócios em Assembleia
Geral
CAPITULO II
DOS ASSOCIADOS
Sócios
Artigo 4º 1-A associação compõe-se de número ilimitado de associados
2-Podem ser associados pessoas singulares, maiores de 18 anos.
Artigo 5º São sócios as pessoas que se proponham colaborar na realização
dos fins da Associação, obrigando-se ao pagamento de jóia e de
quota mensal, nos montantes fixados pela assembleia geral.
Artigo 6º A qualidade de associado prova-se pela inscrição no livro
respectivo ou suporte informático que a associação
obrigatoriamente possuirá.
Artigo 7º São deveres dos associados
a) Pagar pontualmente as suas quotas, tratando-se
de associados efectivos.
b) Comparecer às reuniões da Assembleia Geral.
c) Desempenhar com zelo os cargos para que forem eleitos.
Direitos dos sócios
Artigo 8º Os associados gozam dos seguintes direitos:
a)-Tomar parte nas reuniões da Assembleia Geral;
b)-Eleger e ser eleitos para os Cargos Sociais;
c) Requerer a convocação extraordinária da Assembleia -Geral,
nos termos do nº 3 do artigo 26º.
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Artigo 9º 1.- Os associados só podem exercer os seus direitos referidos no
artigo anterior se tiverem em dia o pagamento das suas quotas.
2.- Os associados que tenham sido admitidos há menos de três
meses não gozam dos direitos referidos na alínea b) e c) do artigo
anterior, mas podem participar nas reuniões da Assembleia Geral.
3.- Não são elegíveis para os CORPOS GERENTES os associados
que mediante processo judicial, inquérito ou sindicância, tenham
sido removidos dos cargos directivos da associação ou de outra
instituição privada de solidariedade social, ou tenham sido
declarados responsáveis por irregularidades cometidas no
exercício dessa funções.
Artigo 10.º 1.-A qualidade de associado não é transmissível, quer por acto
entre vivos, quer por sucessão.
2.-Os associados não podem incumbir outrem de exercer os seus
direitos pessoais.
Artigo 11.º 1.-Perdem a qualidade de associados, todos aqueles que
dolosamente tenham prejudicado materialmente a instituição ou
concorrido para o seu desprestígio e os efectivos que deixarem de
pagar quotas durante um ano.
2.-A eliminação dos associados só se efectivará depois da
respectiva audiência
Artigo 12.º O associado que por qualquer forma deixar de pertencer à
associação não tem o direito de reembolsar as quotizações que
haja pago
CAPÍTULO III
DOS CORPOS GERENTES
SECÇÃO I
Disposições gerais
Gerência do Grupo e Eleições
Artigo 13º A gerência da instituição é exercida pela Assembleia Geral,
Direcção e Concelho Fiscal.
Artigo 14.º O exercício de qualquer cargo nos corpos gerentes é gratuito, mas
pode justificar o pagamento de despesas dele derivadas.
Artigo 15.º 1.-A duração do mandato dos corpos gerentes é de 3 anos,
devendo proceder-se à sua eleição durante o mês de Dezembro do
último ano de cada triénio
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2.-Quando as eleições não sejam realizadas atempadamente,
considera-se prorrogado o mandato em cursos até à posse dos
novos corpos gerentes.
Artigo 16.º 1.-Podem realizar-se eleições parciais quando no decurso do
mandato ocorram vagas que, no momento não excedam a metade
menos um de número total dos membros dos corpos gerentes
2.-O tempo do mandato dos membros eleitos nestas condições
coincidirá com o dos inicialmente eleitos.
Artigo 17.º Os membros dos corpos gerentes só podem ser eleitos
consecutivamente para dois mandatos, salvo se a assembleia-geral
reconhecer expressamente que é impossível ou inconveniente
proceder à sua substituição
Deliberações dos Corpos Gerentes e reuniões
Artigo 18 º 1.-Os CORPOS GERENTES são convocados pelos respectivos
presidentes e só podem deliberar com a presença de maioria dos
seus titulares.
2.-As deliberações são tomadas por maioria de votos dos titulares
presentes, tendo o presidente, além do seu voto, direito a voto de
desempate.
Artigo 19.º Os membros dos corpos gerentes não podem abster-se de votar
nas deliberações tomadas em reuniões a que estejam presentes e
são responsáveis pelas faltas ou irregularidades cometidas no
exercício do mandato, Salvo se :
1-Não tiverem tomado parte na respectiva resolução e a
reprovarem com declaração na acta da sessão imediata em que se
encontrarem presentes
2-Tiverem votado contra essa resolução e o fizerem consignar na
acta respectiva
Artigo 20.º Os membros dos CORPOS GERENTES não podem votar em
assuntos que directamente lhes digam respeito.
SECÇÃO II
Da Assembleia Geral
Competência da Assembleia Geral
Artigo 21.º A Assembleia-Geral, é constituída por todos os associados que
possam ser eleitores.
Página 4 de 8
Artigo 22º À Assembleia-Geral compete deliberar sobre todas as matérias
não compreendidas nas atribuições dos outros órgãos da
associação e, em especialver artigos 172º e 179 do Código Civil
a)-Eleger e destituir por votação secreta, os membros da Mesa da
Assembleia Geral, da Direcção e do Concelho Fiscal;
b)-Definir as linhas essenciais de actuação da instituição;
c)-Aprovar as contas da gerência ;
d)-Deliberar sobre a aquisição onerosa e a alienação a qualquer
título de bens imóveis
e)-e de outros bens patrimoniais, ou de valor histórico ou artístico
f)-Autorizar a Direcção a depositar capitais a prazo;
g)-Fixar os montantes da jóia e da quota mínima;
h)-Deliberar sobre a eliminação dos associados, nos termos do
artigo 11º,
i)-Vigiar a fidelidade do exercício dos corpos gerentes aos
objectivos estatutários;
j)-Propor medidas tendentes a uma melhor eficiência dos serviços;
l)-Autorizar a Associação a demandar os membros dos corpos
gerentes por factos praticados no exercício das suas funções;
m)-Deliberar sobre qualquer matéria da competência da Direcção
que esta entenda dever submeter à sua apreciação
Condução da Assembleia geral.
Artigo 23.º 1.-A Assembleia-Geral é dirigida pela respectiva Mesa, constituída
por um presidente, um 1º secretário e um 2º secretário.
2.-O Presidente será substituído nas suas faltas e impedimentos
pelo 1º secretário.
3.-Os secretários serão substituídos nas suas faltas e
impedimentos pelos sócios escolhidos por quem presidir à
assembleia geral.
Artigo 24.º Compete à Mesa da assembleia-geral dirigir, orientar e disciplinar
os trabalhos da assembleia, representá-la e, em especial:
1.-Decidir sobre os protestos e reclamações respeitantes aos
actos eleitorais, sem prejuízo de recuso, nos termos legais;
2,-Conferir posse aos membros dos corpos gerentes eleitos.
Convocação da Assembleia
Artigo 25.º 1.-A Assembleia Geral é convocada pelo Presidente da Mesa, com a
antecedência não inferior a quinze dias ( 15 ), por meio de edital
afixado na sede da instituição e de um aviso postal expedido para
cada um dos associados, donde conste o dia, hora e local da
reunião e a respectiva ordem de trabalhos.
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Funcionamento da Assembleia Geral
2.-A Assembleia só poderá funcionar em 1ª convocação, com a
maioria dos associados.
3.-Se não houver número legal de associados, a assembleia reunirá
com qualquer número, dentro dum prazo mínimo de uma hora e
máximo de 8 dias, conforme o que for estabelecido no aviso a que
se refere o nº 1.
Reuniões da Assembleia Geral
Artigo 26.º 1.-As reuniões da Assembleia-Geral são ordinárias e
extraordinárias.
2.-A assembleia reunirá ordinariamente até 15 de Fevereiro de
cada ano para discussão e votação das contas da Gerência do ano
anterior e do parecer do Concelho Fiscal e, trienalmente, no mês
de Dezembro para proceder à eleição dos corpos gerentes.
3.-A assembleia reunirá extraordinariamente sempre que seja
convocada com um fim legítimo, pelo Presidente ou Substituto, por
iniciativa da Mesa, ou a pedido da Direcção, do Concelho Fiscal ou
de um quinto dos associados que sejam eleitores.
4.-Se o Presidente da Mesa não convocar a assembleia nos casos
em que deve fazê-lo, a qualquer associado é licito efectuar a
convocação.
5.-A assembleia geral reunirá obrigatoriamente até trinta de
Novembro de cada ano, para apreciação e votação do orçamento e
do programa de acção.
Deliberações da Assembleia Geral
Artigo 27.º 1.-Salvo o disposto nos números seguintes, as deliberações da
assembleia geral são tomadas por maioria absoluta dos votos dos
associados presentes
Artigo 28.º São anuláveis as deliberações tomadas sobre matéria estranha à
ordem do dia, salvo se todos os associados comparecerem à
reunião e todos concordarem com o aditamento.
Artigo 29.º A Associação dissolve-se por deliberação da assembleia geral, em
especial e exclusivamente convocada para o efeito, que envolva o
voto favorável de três quartos do numero de todos os seus
associados.
Artigo 30.º De todas as reuniões da assembleia geral serão lavradas actas em
livro próprio e assinadas pelos membros da respectiva Mesa ou por
quem os substituir.
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SECÇÃO III
DA DIRECÇÃO
Constituição da Direcção da Associação
Artigo 31.º A Direcção da Associação é constituída por sete elementos, um
Presidente, um Secretário, um Tesoureiro, dois vogais efectivos e
dois suplentes.
Competências da Direcção
Artigo 32.º Compete à Direcção dirigir e administrar a instituição
a)- Representar a Associação em Juízo ou fora dele
b)-Admitir associados, declarar a caducidade da respectiva
inscrição, exclui-los e decidir sobre os pedidos de demissão que
apresentem
c)- Criar, organizar e dirigir os serviços da Associação bem como
contratar o pessoal técnico e administrativo necessário.
d)- Cumprir as disposições legais e estatutárias, bem como as
deliberações da assembleia geral.
e)- Apresentar anualmente à assembleia o relatório e contas da
gerência até final do primeiro trimestre do ano seguinte.
f)- Submeter à apreciação da assembleia as propostas que se
mostrem necessárias.
g)- Gerir os fundos da Associação
h)- Fazer aprovar pela assembleia geral o orçamento ordinário de
cada exercício e os orçamentos suplementares necessários.
i)- Elaborar e propor fundamentalmente à assembleia geral os
regulamentos internos da Associação.
j)- Apresentar à assembleia geral o seu relatório anual, o balanço
e contas do exercício e o parecer do conselho fiscal .
l)- Praticar tudo o que for julgado conveniente à realização dos
fins da associação.
m)- A direcção reunir-se-á pelo menos quinzenalmente, ou sempre
que for convocada pelo presidente, e funcionará logo que esteja
presente a maioria dos seus membros.
n)- As deliberações são tomadas por maioria dos votos dos
membros presentes tendo o presidente, além do seu voto, o
direito ao voto de desempate quando necessário.
o)- De todas as reuniões serão lavradas actas em livro próprio
assinadas pelos membros presentes.
Artigo 33.º Compete ao Secretário;
a)-Lavrar as actas das sessões e superintender nos serviços de
expediente;
b)-Organizar os processos dos assuntos que devam ser apreciados
pela Direcção
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Artigo 34.º Compete ao Tesoureiro:
a)-Receber e guardar os valores da associação;
b)-Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receita
conjuntamente com o Presidente e arquivar todos os documentos
de receita e despesa;
c)-Apresentar mensalmente à Direcção o balancete em que se
discriminarão as receitas e despesas;
Artigo 35.º Compete aos Vogais efectivos, exercerem as funções que lhe
sejam atribuídas pela direcção, aos suplentes as funções que lhes
couberem na ausência dos vogais efectivos.
Artigo 36.º Para vincular a Associação são necessárias as assinaturas de dois
membros da direcção, devendo uma destas assinaturas ser a do
presidente.
SECÇÃO IV
DO CONSELHO FISCAL
Constituição do Conselho Fiscal
Artigo 37.º O Conselho Fiscal é constituído por três associados: Um
Presidente e dois secretários
Competência do Conselho Fiscal
Artigo 38.º Compete ao Conselho Fiscal fiscalizar os actos administrativos e
financeiros da direcção, verificar as suas contas e relatórios, e
dar parecer sobre os actos que impliquem o aumento das despesas
ou diminuição das receitas.
a) O Conselho Fiscal pode propor à Direcção reuniões
extraordinárias para discussão conjunta de determinados
assuntos;
b) Os membros do Conselho Fiscal podem assistir, sempre que
julguem conveniente às reuniões da direcção, sem direito a voto.
c) O Conselho Fiscal reunir-se-á sempre que convocado pelo
presidente ou por qualquer dos seus membros e, obrigatoriamente,
uma vez por mês, ou ainda com a Direcção, sempre que esta julgue
necessário.
d) De todas as reuniões serão lavradas actas em livro próprio e
assinadas pelos membros previstos.
CAPITULO IV
Disposições Diversas e Transitórias
Receitas
Artigo 39.º 1-Constituem receitas da instituição
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a)A jóia e quotas dos associados cujo montante será fixado em
assembleia geral.
b) O rendimento de heranças, legados e doações;
c) Os donativos e produtos de festas e subscrições;
d) Os subsídios do Estado ou de outros organismos oficiais.
Artigo 40º Valores em caixa
A associação manterá em caixa apenas os meios indispensáveis
efectivação das despesas correntes ou à liquidação de
compromissos imediatos, sendo que o restante será depositado em
instituições bancárias à medida em que for recebido
Depois de lido na presença de todos os elementos dos corpos gerentes, este
Estatuto foi aprovado por unanimidade assinado nesta folha e rubricado em
todas as outras.
Presidente da Direcção .
Secretário .
Tesoureiro .
Vogal efectivo .
Vogal efectivo .
Vogal suplente .
Vogal Suplente .
Presidente do Concelho Fiscal .
Primeiro secretário .
Segundo secretário .
Presidente da Assembleia Geral .
Primeiro secretário .
Segundo secretário .

Sócios da Associação Grupo Amigos de Alte

Maria de Lurdes da Palma Madeira
Albertina de Sales da Palma Madeira
Maria Antónia da Silva Ferro
Casimiro de Jesus Ferro
Maria Madalena Martins Palma
Maria Amélia Vieira Cabrita
Ivone Palma de Sousa Nunes de Sousa
Maria de Lurdes Gonçalves Viegas
Deolinda Gregório Brites Sequeira
Maria Deolinda Martins Silva Cabrita
Maria da Conceição Madeira Cabrita
José Nunes de Sousa
Maria Adelina Pires Caetano
José Vitório Silva Matyins
Fernando Sousa Martins
Élia da Purificação Martins Silva
José Manuel Madeira Cabrita
Maria Julieta Guerreiro Coelho
Cónego António Marim

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Donativos Janeiro 2007


Adilia Maria Mealha Martins Messines de Baixo 25,00
Alda Correia Soares Silves 20,00
Aldegundes Candeias Brasil 20,00
Aldegundes Francisco Gomes Sarnadas 6,00
Amarilde Silva Guia Lopes Stª Iria da Azoia 10,00
Amaro Maria Carolina França 10,00
Analidia Paulo Lopes França 50,00
Anónima Canadá 48,75
Anónima Parede 20,00
Anónimo França 10,00
Anónimo Queluz 20,00
Artiaga Felicidade Alicante(Espanha) 20,00
Clotilde Rosa Cabrita Olival Faro 10,00
Deolinda Semedo Santana da Serra 20,00
Emília Perpétua Vaz Corte Figueira Mendonça 10,00
Ester Cordeiro Benafim Grande 10,00
Florentina da Conceição Silva Almeijoafras de Paderne 10,00
Francisco Guerreiro Jacinto Benafim 20,00
Graciete Assunção Seromenho Monte Curral 20,00
Graciete Joaquina Guia Stª Margarida 20,00
Helena Maria Mateus Baeta Portimão 35,00
Herondina Coelho Seromenho Loulé 5,00
Ilda Sequeira Martins Setúbal 10,00
Irene Palma Mestre S.B.Messines 7,50
Ivone Martins Coelho Alte 4,50
Joaquim J.A. Talhinhas Lisboa 25,00
José Cordeiro Sabugo 10,00
José dos Santos Cabrita e esposa Barcelos 20,00
José Manuel Coelho Silva Odivelas 30,00
José Manuel Guerreiro Jacinto Júlia 10,00
José Manuel Martins Guerreiro Zambujal 15,00
José Maria Tomé Martins Loulé 10,00
José Santos Martins Alte 15,00
Joseph C. Sousa USA 35,71
Laurinda da Silva/Francisco Calado) Tavira 10,00
Leonel Martins Palma Brasil 10,00
Manuel Barão Candeias Coelho Lisboa 30,00
Maria Albina Sequeira Graça S.Domingues de Rana 15,00
Maria Alieta Guerreiro Silva Zambujal 10,00
Maria Antonieta Anastácio S.B.Messines 50,00
Maria Cabrita Jacinto Coelho Canadá 10,00
Maria Carolina Ganhão Soidos 5,00
Maria Coelho Canhoto Chorando Monte Novo (Paderne) 20,00
Maria da Assunção Romba Corte Figueira Mendonça 5,00
Maria da Conceição Coelho Júlia 10,00
Maria da Conceição Santos 15,00
Maria da Silva Gonçalves Alte 10,00
Maria de Jesus J. Cabrita Figueiral ( Almancil do Poço) 10,00
Maria de Jesus Martins Filipe Freixo Verde 10,00
Maria de Lurdes Alexandre Cervi Lisboa 35,71
Maria de Lurdes Caixeiro Jacinto França 20,00
Maria de Lurdes Mateus Dias Calvos(Sertã) 15,00
Maria do Carmo Caetano Brancanes (Olhão) 10,00
Maria Dolores Afonso Martins Macheira 6,00
Maria Dulce Seromenho Brejos de Azeitão 5,00
Maria Faísca Cabrita Fonte Santa 25,00
Maria Fernanda Graça Mira Silva Lisboa 30,00
Maria Madalena Da Silva Coelho Vila Nova de Azeitão 5,00
Maria Valentina M.P.Fernandes Santana da Serra 10,00
Mécia Vargas Palma Santana da Serra 15,00
Natália Palma Mestre S.B.Messines 7,50
Odilia Sousa Nunes Benafim Pequeno 35,71
Olimpia dos Santos Palma Nora de João Andrés 20,00
Olivia Guia Lisboa 30,00
Olivia Pikar da Silva Elói Almada 5,00
Quitéria Martins da Palma Lisboa 30,00
Raquel Afonso Gomes Lisboa 10,00
Rosa Maria Cabrita Monte da Charneca 20,00
Serafina Maria G. Afonso Candeias Júlia 10,00
Sérgio Leal de Carvalho Guerreiro Brasil 120,00
Seronhinha da Piedade G. Agosto Aguas Frias 5,00
Sophie Dias Seromenho Brejos de Azeitão 1,00
Viúva- Amaro Coelho Sebastião Alto Fica 10,00

Total recebido,.......1.313,38€

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Igreja Matriz de Alte


Igreja Matriz de Alte

Do núcleo de imaginária existente na Matriz de Alte, composto por quinze exemplares de madeira, destaca-se a imagem de Santa Margarida. Outrora era o orago de uma pequena ermida situada na freguesia, presentemente em ruínas, no sítio de Santa Margarida.

Dona Bona, mulher de Garcia Mendes de Ribadaneyra, 2° senhor de Alte e 1° vidama do Algarve, terá fundado nos finais do século XIII, a igreja matriz, consagrada a Nossa Senhora da Assunção, "em acção de graças por seu esposo ter regressado da oitava cruzada à Palestina " (Isabel Raposo, Alte na roda do tempo, ed. Casa do Povo de Alte, 1995, p. 134).

O templo então construído refere-se seguramente a uma capela particular, que não estava sujeita a jurisdição do Bispo de Silves nem à Ordem Militar de Santiago, detentora do padroado dos templos existentes no termo de Loulé. Só assim se justifica não vir incluída na listagem dos benefícios taxados em 1321 respeitantes a templos localizados no bispado do Algarve.

Na Visitação da referida Ordem, de 1517-1518, é indicado a propósito do templo actualmente correspondente à igreja matriz: " achámos, por informação que disso tomámos, que a dita ermida foi fundada de novo pelos moradores de redor dela e eles a tornaram a fazer de novo como está e se faz à custa deles

Em 1534, na Visitação seguinte, continua a ser uma ermida pertencente a freguesia de S. Clemente de Loulé, cujo mordomo, Jerónimo Matoso, é morador na aldeia de Alte
Finalmente, em 1554, já é referida pelos Visitadores de Santiago como Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e correspondentemente como sede de freguesia.

O terramoto de 1755 provocou alguns danos neste templo, que prontamente foram reparados
A última grande campanha de obras foi realizada em 1829. Os responsáveis tiveram a preocupação de a sinalizar convenientemente, colocando dois algarismos dessa data de cada lado da tarja que remata o portal principal.

Inexplicavelmente, o templo que estava a ser concluído em l518, já com três naves, foi reconstruído por volta de 1538, sendo então utilizado o formulário manuelino. Sobrevivem como interessantes testemunhos dessa época a cobertura abobadada da capela-mor "com três arcos e represas de pedraria" e o portal principal "com seu sobrearco e pilares de pedraria (...) e nele uma tarja com uma cruz e os Mistérios da Paixão".

Em 1554 as obras estavam praticamente prontas, faltando somente terminar o campanário.
Deste período era também o retábulo da capela-mor, já desaparecido, que constituía um interessante exemplar da talha algarvia, de marcenaria.
As quatro capelas laterais do lado do evangelho foram ornamentadas com talha entre 1751 e 1789,.
Desses retábulos sobressai o da capela do Morgado, em cujo remate se ostenta o brasão dos Condes de Alte.
Fonte:-Camara Municipal Loulé

Olhar a História


Diocese do Algarve
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Diocese do Algarve
Diœcesis Pharaonensis / Pharensis
País Portugal
É antiquíssima a história da diocese do Algarve. O cristianismo teria entrado no território que actualmente corresponde a Portugal pelo Sul, vindo do Norte de África (morada de grandes Padres da Igreja, como Cipriano de Cartago ou Agostinho de Hipona), onde florescia com especial pujança.

A primeira sede da diocese algarvia foi na cidade romana de Ossónoba, que se presume não ser muito longe da actual Faro. Em 304, o bispo Vicente, primeiro prelado de que há registo histórico, assistiu ao Concílio de Elvira, primeira reunião magna do clero peninsular. O bispado manteve-se aí ao longo da dominação visigótica e mesmo muçulmana, continuando a existir um bispo moçárabe na região, tendo no entanto o termo Ossónoba cedido gradualmente lugar a Šanta Maria al-Harun, isto é, Santa Maria de Faro.

Em 1189, com a conquista de Silves por Sancho I de Portugal, foi recriada a diocese de Ossónoba, na dependência da arquidiocese de Braga, seguindo o rito romano dos cristãos do Norte, naquela cidade (e não em Faro, que permanecia em mãos muçulmanas) sendo no entanto destruída logo em 1191, ante o avanço das forças almóadas. A restauração definitiva da diocese deu-se por instigação de Afonso X de Leão e Castela, em 1251, na sequência da pretensa doação do Reino do Algarve pelo emir de Niebla ao monarca castelhano; contudo, ao nomear um novo prelado para a diocese, Afonso X envia-o ao seu futuro genro Afonso III de Portugal, a fim de o prover no cargo (reconhecendo assim tacitamente a soberania portuguesa sobre o Algarve).

Não obstante, a diocese agora recriada ficava na dependência da Sé de Sevilha, sendo que só mais tarde se tornou de novo sufragânea de Braga. Em 1394, com a elevação de Lisboa a metrópole eclesiástica, passou Silves a depender da arquidiocese da capital, e não da bracarense.

Os bispos do Algarve iriam permanecer em Silves até ao século XVI. A sua localização no interior da região e o progressivo assoreamento do rio Arade contribuíram para o declínio da cidade, pelo que o prelado algarvio pediu ao Rei e ao Papa a mudança da Sé-Catedral mais para o litoral. Através da bula «Sacrossancta Romana Ecclesia» (20 de Outubro de 1539), Paulo III autorizou a transferência, e nesse sentido João III de Portugal procedeu à elevação de Faro, vila litorânea que então conhecia grande incremento económico e demográfico, ao estatuto de cidade, condição imprescindível para a transferência do bispado.

Porém, o regresso da Sé do Algarve à primitiva Igreja de Santa Maria de Ossónoba/Faro só se efectuou em 30 de Março de 1577, quando era prelado o insigne humanista e teológo Jerónimo Osório. Entretanto, em 1540, com a elevação de Évora à condição de arcebispado, passou a diocese do Algarve a depender desta
Fonte:-Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

D.Antónia condecorada


Finalmente, Antónia do Carmo Provisório da Silva Campos foi condecorada com a Medalha de Grau Prata a título póstumo.

Nascida em 1907, na freguesia de Alvor, faleceu o ano passado, na freguesia de Benafim, com 99 anos de idade.

Veio para a Quinta do Freixo – considerada a maior exploração agrícola do Algarve – que tinha sido adquirida pelo seu pai, na década de 20, com vinte e poucos anos, e iria dirigir esta exploração durante muitos anos. Aliás, ainda hoje a Quinta do Freixo está a cargo da sua família.

Dona Antónia foi uma pessoa dedicada à sua terra e esteve sempre à disposição de toda a população. A sua percepção do Mundo Rural e do País Agrícola esteve sempre presente na sua acção em defesa do campo e na criação de dinâmicas de desenvolvimento harmonioso do interior. Abriu vias de esperança e contribui para a concretização de muitos sonhos das populações locais.

Durante a sua vida procurou fazer todo o bem que estava ao seu alcance. Desde o período do Estado novo até aos dias de hoje deu emprego e meios de subsistência a muitas pessoas da freguesia de Benafim e freguesias vizinhas, sendo sempre uma pessoa ligada à beneficência e que gostava de ajudar toda a gente. Protegia crianças abandonadas e ajudava também os missionários.

Contribuiu bastante para o desenvolvimento das freguesias de Benafim e de Alte, na medida em que criou espaços colectivos, tais como o Cemitério, o Sport Clube Benafim e o Campo de Futebol. Ajudou a Igreja de Alte nas obras de remodelação, compra de bancos e restauro de imagens. Foi membro fundador do Grupo Dos Amigos de Alte. Fez parte dos corpos gerentes da Associação Pró-Beneficência e Progresso de Alte e das Comissões de Festas das freguesias de Alte e Benafim.

Mas Dona Antónia também se preocupou com a expansão urbana da sede do Concelho e, na década de 40, cedeu à Câmara Municipal de Loulé a Quinta o Pombal, onde hoje estão instalados o Monumento ao Engº Duarte Pacheco, a Casa da Primeira Infância, as Piscinas Municipais e outras infra-estruturas públicas de grande interesse para a comunidade.

Igreja Matriz de Alte


Dedicada a Nossa Senhora da Assunção, remonta ao século XIII. A sua construção terá sido ordenada pela mulher do segundo Senhor de Alte, que assim agradeceu o regresso do esposo, que voltava da VIII Cruzada à Palestina.

A igreja sofreu remodelações nos séculos XVI e XVIII, apresentando actualmente um interior composto por três naves separadas por arcos, suportados por fortes colunas. O maior destaque vai forçosamente para a lindíssima abóbada artesoada, revestida de azulejos do século XVIII, azuis e brancos.

A talha dourada dos retábulos das capelas de Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora do Rosário e São Francisco contrasta com os azulejos polícromos que revestem a Capela de São Sebastião. Belas imagens de Santa Teresa, do século XVII, e de Nossa Senhora do Rosário e Santa Margarida, do século XVIII, completam a decoração da igreja.

Imagem Peregrina em Alvor


Alvor vai receber Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima
A passagem termina com o transporte da imagem, por mar, até Ferragudo, outra terra de pescadores.
A paróquia de Alvor vai receber a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima que, de 16 de Fevereiro a 1 de Março, vai percorrer os centros de Alvor, Penina e Montes de Alvor.

Segundo a tradição, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, sai do seu santuário uma vez a cada 50 anos, o que torna esta visita um facto raro.
Agora, durante dois anos, que a imagem irá visitar todas as paróquias da Diocese do Algarve.

Assim, no dia 16, às 17h30, a vila de Alvor vai dar as boas vindas à Imagem e acolhê-la junto à rotunda de entrada na localidade.

No dia seguinte, às 15 horas, haverá um encontro de crianças e jovens. O grupo de escuteiros do Corpo Nacional de Escutas de Alvor vai encenar as aparições no salão paroquial, no dia 20, às 21 horas.

Segue-se, no dia 22, às 18h30, a partida da Imagem de Nossa Senhora em direcção à Capela de Santo André, na Penina.
O Centro Apostólico de Santo André receberá as Conferências Missionárias Marianas, no dia 23, às 21 horas.
No dia 24, às 12 horas, celebra-se a eucaristia e consagração da comunidade e, à noite, às 21 horas, um grupo de jovens irá representar as aparições.
Dois dias depois, dia 26, é a vez da localidade dos Montes de Alvor acolher a Imagem Peregrina, às 18 horas, no Largo do Poço.
A Imagem partirá depois para a Igreja Matriz de Alvor, no dia 29, às 18 horas, sendo que à noite, às 21h30, haverá a procissão de velas, com a bênção dos barcos e dos pescadores.
No dia 1 de Março, sábado, chega a hora do adeus, com a partida da Imagem de Nossa Senhora de Fátima da Antiga Lota de Alvor, às 15 horas, rumo à Paróquia de Ferragudo, numa procissão por mar.

F. de Apoio Micro e Peq. Empresas


«Felizmente que Loulé, a nível regional, é o concelho que mais baixas taxas de desemprego tem e isso deixa-nos satisfeitos, mas temos que ter uma visão de futuro e planear de forma a que continuemos a criar condições para que sejamos uma referência nestas áreas».

As palavras são de Seruca Emídio, presidente da Câmara de Loulé, na cerimónia de assinatura do protocolo financeiro e de cooperação que a autarquia assinou, na passada sexta-feira, com o Banco Santander Totta, Lisgarante, IAPMEI e Globalgarve.


A finalidade deste fundo é estimular e orientar investimentos a realizar pelas micro e pequenas empresas, com vista à melhoria dos produtos ou serviços prestados(…)



Este é um instrumento financeiro inovador, que pretende ser atractivo para as micro e pequenas empresas, ao mesmo tempo que é determinante para a economia nacional. No caso do concelho de Loulé, o presidente da Câmara Seruca Emídio salientou o facto das «empresas alvo deste programa estarem localizadas sobretudo no interior, na parte mais desprotegida, e que de mais apoio e incentivo necessitam para o reequilíbrio do tecido económico e social da região».

A autarquia reconhece, ao mesmo tempo, que a adesão a este programa é mais uma peça que contribui significativamente para o desenvolvimento e sustentação da economia local e no reforço para a competitividade, inovação e dinamização da actividade económica do município.

(…)
Jornal barlavento(7/2/2008)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Fotos

Idosos em Segurança



Programa Idosos em Segurança no interior do Concelho de Loulé
A GNR - Destacamento Territorial de Loulé, em colaboração com a Autarquia e com as Juntas de Freguesia do interior, promovem durante o próximo mês de Fevereiro o Programa Idosos em Segurança.
Esta iniciativa consiste na realização de acções de sensibilização junto dos idosos residentes nas freguesias de Ameixial, Alte, Benafim, Salir, Querença e Tôr e tem como finalidade promover a segurança desta população, através da sua formação e informação no sentido prevenir as cada vez mais frequentes situações de burlas a idosos, atingindo sobretudo a população residente em zonas de interior e geograficamente mais isoladas.
As acções de sensibilização terão lugar em infra-estruturas locais das freguesias anteriormente citadas e abordarão o tema da segurança através de conselhos práticos de prevenção de burla, tanto em contexto de casa, como em contexto de rua, no sentido de saber como proceder para evitar ser vítima de tentativa de burla.
Esta iniciativa está agendada para os seguintes locais e datas:
Ameixial - 7 de Fevereiro, pelas 10h00, nas instalações do Grupo Desportivo do Ameixial;
Alte - 19 de Fevereiro, pelas 11h00, na Casa do Povo de Alte;
Benafim - 22 de Fevereiro, pelas 14h00, no Centro Comunitário; Espargal –
Benafim - 22 de Fevereiro, pelas 16h00, na Associação de Caçadores; Monte Ruivo –
Alte - 23 de Fevereiro, pelas 14h00, no Salão do Grupo Desportivo Serrano;
Salir - 25 de Fevereiro, pelas 10h00, no Centro Comunitário;
Querença - 26 de Fevereiro, pelas 10h00, no Salão de Festas da Casa do Povo;
Tôr - 29 de Fevereiro, pelas 10h00, no Salão Paroquial.
Numa sociedade em que a insegurança atinge sobretudo as populações mais vulneráveis como os idosos, esta iniciativa vai ao encontro das preocupações das pessoas, constituindo assim um exemplo a promover.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Charles Chaplin


PRECISO DE ALGUÉM
Preciso de alguém que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
E, ainda que não compreenda, mas respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém que venha brigar ao meu lado, sem precisar ser convocado.
Alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de cépticos, preciso de alguém que creia nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível: - A vida!
Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de alguém que receba com gratidão o meu auxílio e a minha mão estendida.
Mesmo que isso seja muito pouco para as suas necessidades.
Preciso de alguém que também seja companheiro nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias e que, no meio da tempestade, grite em coro comigo:
-"Nós ainda vamos rir muito disso tudo".
E riamos muito .
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher quem deve participar da minha vida.
E nessa busca, empenho a minha própria alma, pois com alguém verdadeiro, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela ...
(Charles Chaplin)

Homenagem a José Cavaco Vieira

Alte Homenageia José Cavaco Vieira com Inauguração de uma Escultura
Para assinalar o encerramento das comemorações do centenário do nascimento de José Cavaco Viera, centenas de altenses juntaram-se no dia 23/Nov/2003, para assistir à inauguração da escultura de homenagem a este homem que contribuiu grandemente para o desenvolvimento da sua terra.

Como foi frisado durante esta cerimónia, José Cavaco era não apenas um homem de Alte mas um cidadão do mundo, por aquilo que assumiu em toda a sua vertente etnográfica, cultural, como homem dos jornais, da política, da administração e do folclore, enquanto vivência de uma comunidade, a marca pela qual ele era mais conhecido.

“Mais do que qualquer palavra, a participação das pessoas em grande número são a prova da estima, consideração e exemplo de que foi José Cavaco Vieira, não só para os altenses mas para todos aqueles que o conheceram. Nos tempos que correm, em que os valores se perdem e em que não há referências, o mais importante é enaltecer a figura de homem simples, humilde, tolerante, que amou a sua terra e que projectou tanto a sua terra como uma região tanto a nível nacional como internacional”, considerou o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Seruca Emídio.

O autarca frisou que são exemplos como o de Cavaco Vieira que a autarquia pretende enaltecer, “ homens que se dedicaram de alma e coração, sem interesses privados, que se entregaram à comunidade em que nasceram e que fizeram que fossem seguidos por todos aqueles que se reviam na sua forma diferente de viver”.

……..

Uma vida dedicada às artes

José Cavaco Vieira nasceu na freguesia de Alte, em 23 de Novembro de 1903. Aos 11 anos inicia a sua actividade profissional como empregado de escritório na firma de Isidoro Rodrigues Pontes, em Alte. Em 1921 parte para Lisboa onde se empregou na Sociedade Portuguesa Importadora e Exportadora, até 1930.
Durante o tempo em que esteve na capital, José Vieira dedicou-se igualmente aos estudos: tirou o curso de Guarda Livros na Escola Magalhães Peixoto e frequentou a Universidade Livre onde aprendeu, entre vários assuntos, inglês e francês. Frequentou ainda a Academia de Amadores de Música, instalada nessa Universidade.

Em 1936 volta definitivamente para a sua terra natal – Alte. Nesse mesmo ano entra como guarda livros na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alte, ocupando alguns anos depois um dos lugares de Director, cargo que exerceu até atingir a reforma, por volta de 1980.

Foi Presidente da Junta de Freguesia de Alte durante vários mandatos, função que desempenhou com extrema dedicação e zelo, procurando sempre resolver da melhor forma todos os problemas e necessidades que a freguesia carecia. Foi Juiz de Paz durante algum tempo.
Em 1938 foi um dos fundadores do Rancho Folclórico de Alte, tendo sido seu presidente durante perto de cinquenta e quatro anos, ensinando as danças e cantares que na sua mocidade ouviu e dançou.

……..
Teve uma actividade cultura e cívica intensa, participando em diversos grupos teatrais, tocando instrumentos musicais, sendo de destacar a sua presença no Grupo de Música Popular Erva Doce, colaborando, assiduamente,

Segunda, 24 Novembro 2003

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Melhoramentos

Junta de Freguesia de Alte repara vários caminhos em terra batida
A Junta de Freguesia de Alte procedeu nos últimos dias à reparação de vários caminhos em terra batida na freguesia, tais como o caminho do Freixo Verde para o Ronceiro, do caminho da Fonte Arés para o "Monte Frio" e está ainda em curso a reparação da estrada do Vale das Poças para o Gavião e acessos às habitações envolventes, assim como a reparação do caminho do Monte Paulino para Sarnadas.

Já arrancaram as obras de reparação da estrada Monte Ruivo - Zambujal
Já está em curso a obra de reparação do pavimento da estrada Monte Ruivo - Zambuzal, que se encontra bastante danificada,
Esta obra visa recuperar as zonas da estrada que se encontram abatidas e com grandes buracos, o que afecta grande parte da sua extensão.
A obra é desenvolvida pela Câmara Municipal de Loulé e tem um custo superior a cem mil euros.

(Postigo)-Boletim Informativo da Freguesia de Alte

Óbitos


02-03-2008 -Isidoro da Silva, 92 anos,Cumeada
04-03-2008 -Amadeu Brites Guerreiro, 65 anos, Alte
09-03-2008 -Isabel Júlia, 89 anos, Zambujal
17-03-2008 -Maria de Sousa Coelho, 87 anos, Alte
22-03-2008 -Fernando Pereira Montioa, 77 anos, Lisboa
25-03-2008 -Armando Coelho Mendes, 81 anos, Assumadas
05-04-2008 -José Guerreiro Cabrita, 84 anos, Torre
18-03-2008 -José Lourenço Ferreira, 70 anos, Penina

01-06-2006 -Adelino Gonçalves, 78 anos, Alverca do Ribatejo
20-06-2006 -Albertina das Dores Costa, 99 anos, Alte
16-08-2006 -Alzira da Silva Dias, 81 anos, Monte Brito
31-01-2006 -Amadeu Cabrita Anastácio, 88 anos, Minte Brito
20-07-2006 -Américo Gomes Botica, 88 anos, Alte
10-03-2006 -Analide Duarte dos Santos, 81 anos, Alte
01-06-2006 -Antónia do C. Provisório S. Campos, 79 anos, Quinta do Freixo
28-12-2005 -António das Neves Gonçalves, 82 anos, Perna Seca
30-11-2005 -António Guerreiro, 88 anos, Monte Ruivo
06-09-2006 -António Manuel Guerreiro Jacinto, 44 anos, Macheira
11-09-2006 -Arlindo José Martins Guia, 56 anos, Arneiro
16-04-2006 -Arménio Renda Martins, 30 anos, Salir
26-07-2006 -Armindo da Silva Guerreiro, 81 anos, Monte Ruivo
04-07-2006 -Arteisia de Sousa Amaro, 86 anos,Nave das Sobreiras
16-12-2005 -Avelino Guerreiro Jorge, 88 anos, Monte Curral
31-05-2006 -Avelino Martins, 87 anos, Loulé
07-03-2006 -Casimiro Manuel Luís, 94 anos,Rocha dos Soidos
30-01-2007 -Daniel Sousa Paulo, 74 anos, Macheira
20-12-2005 -Débora Palma Melo, 20 anos, Benafim
23-02-2006 -Deolinda Martins Faísca,88 anos, Penina
25-08-2006 -Deonilde Neto da Silva, 79 Anos, Perna Seca
02-11-2005 -Edmundo da Silva Correia, 83 anos, Alte
13-03-2006 -Eléfio da Silva Valente, 93 anos, Lisboa
11-04-2006 -Elisa Guerreiro, 83 anos, Esteval dos Mouros
25-10-2005 -Felecidade dos Reis, 76 anos, Nave dos Cordeiros
12-11-2005 -Francisco Correia Martins, 86 anos, Penina
16-01-2006 -Francisco Guia Caixeiro, 90 anos, Cumeada
18-05-2006 -Francisco Melaha, 91 anos, Areeiro
01-09-2006 -Gertrudes Guerreiro Gonçalves, 87 anos, Esteval dos Mouros
07-11-2006 -Gilberta Gonçalves Silva, 73 anos, Espargal
18-05-2006 -Henriqueta da Conceição Correia, 93 anos, Esteval dos Mouros
29-01-2007 -Hernando João dos S. Mendonça, 87 anos, Lisboa
28-11-2006 -Inácia Guerreiro, 89 anos, Alte
22-12-2006 -João Guerreiro Paulo,75 anos,Fonte Arez
30-11-2006 -Joaquim Coelho Martins, 92 anos, Monte Brito
26-04-2006 -Joaquim da Silva Dionísio. 84 anos, Alcaria do João
03-06-2006 -José Cavaco Cova, 73 anos, Benafim
01-08-2005 -José Coelho, 87 anos, S. Bernabé
27-01-2006 -José da Silva Martins,88 anos, Benafim
11-04-2006 -José da Silva, 93 anos, Cabana
04-05-2006 -José Guerreiro Gregório, 56 anos, Benafim
05-04-2006 -José Guerreiro Inês, 67 anos, Casinha
09-10-2006 -José Guerreiro, 76 anos, Faro
23-01-2006 -José Maria Martins Rita, 69 anos, Alcaria do João
09-11-2006 -José Martins Cabrita( José Raimundo), 92 anos, Fonte Santa
20-11-2005 -José Martins, 83 anos, Penina
08-12-2005 -José Viegas de Sousa, 75 anos, Zimbral
30-11-2006 -Josefa Martins, 89 anos, Termos
09-01-2006 -Leonardo Rodrigues, 83 anos, Rocha dos Soidos
23-05-2006 -Luís Cabrita Coelho, 85 anos,Conqueiros
22-12-2005 -Manuel Cabrita Coelho, 86 anos, Torre
17-04-2006 -Manuel Cavaco Domingos. 81 anos,Águas Frias
25-01-2006 -Manuel Coelho Martins, 84 anos, Monte de Brito
27-11-2006 -Manuel da Silva Tomás, 69 anos, Gavião (Alte)
08-04-2006 -Manuel dos Santos Gonçalves,91 anos,Assumadas
11-04-2006 -Manuel dos Santos Rodrigues, 91 anos, S.Barnabé
14-05-2006 -Manuel Joaquim, 67 anos, Alto Fica
23-03-2006 -Manuel Martins Guia, 80 anos, Vale de Beja
30-11-2005 -Maria Alice Gonçalves, 72 anos, Benafim Pequeno
29-06-2006 -Maria da Franca L.Duarte Lima, 90 anos, Loulé
29-01-2007 -Maria da Palma Martins, 66 anos, S.Barnabé
23-01-2007 -Maria da Piedade Coelho, 83 anos, Barrosas (Salir)
22-03-2006 -Maria da Ponte Santos,93 anos, Nave dos Cordeiros
24-08-2006 -Maria das Neves Cabrita, 92 anos, Alte
06-02-2006 -Maria de Sousa Cabrita, 90 anos, Benafim
02-11-2005 -Maria Dias, 91 anos, Alte
30-06-2006 -Maria do Carmo Gomes Ramos, 99 anos, Alte
07-03-2006 -Maria do Nascimento Correia Vasconcelos, 90 anos, Monte da Charneca
23-12-2005 -Maria Gertrudes Coelho, 96 anos, Benafim
01-05-2006 -Maria Graciete Martins Pereira, 66 anos, Salir
17-02-2006 -Maria Guerreiro Coelho Domingos, 88 anos,Loulé
17-12-2005 -Maria Guerreiro Martins, 92 anos, Penina
27-10-2006 -Maria Guerreiro Mendes, 92 anos, Faro
27-04-2006 -Maria Guerreiro Pedro, 83 anos,Alte
08-05-2006 -Maria Guerreiro, 88 anos, Azinhal
08-01-2007 -Maria José da Silva Caixeiro, 74 anos, Torre
12-01-2006 -Maria Martins, 92 anos, Monte Curral
21-08-2006 -Maria Mestre Afonso, 90 anos, Santa Margarida
10-12-2006 -Maria Nunes Guerreiro, 82 anos, Benafim
11-05-2006 -Maria Pikar Guerreiro da Silva, 61 anos, Monte Brito
31-10-2005 -Maria Rodrigues de Sousa, 91 anos, Espargal
08-01-2007 -Maria Rosa Gonçalves, 78 anos, Monte Curral
12-12-2006 -Maria Teresa, 87 anos, Zambujal
01-06-2006 -Mário Martins Cabrita, 75 anos, Azinhal
07-12-2005 -Natália Batista da Luz, 75 anos, Penina
16-08-2006 -Otília Rodrigues Martins, 81 anos, Águas Frias
28-11-2006 -Palmira da Conceição,80 anos, Soidos
10-06-2006 -Peter Thomás Bray, 61 anos, Benafim
17-01-2006 -Quitéria da Silva, 88 anos, Cruz dos Termos
26-10-2006 -Rafael da Silva Luís, 81 anos Conqueiros
04-01-2006 -Rosa Guerreiro, 94 anos, Júlia
09-12-2005 -Rui Neves Canelas, 65 anos, Cruz dos Termos
19-07-2006 -Valéria da Conceição Neto, 89 anos, Lentescais
14-02-2006 -Virgilio Silva Cabrita, 64 anos, Monte da Charneca
20-12-2005 -Vivaldo Palma Martins, 58 anos, Nora João Andrez

Batizados

Casamentos

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Ti Rainha


A “maça” da Ti Rainha

A comadre “ Rainha”, figura típica de Alte, lavadeira de profissão, que morreu com quase cem anos, lavando sempre a roupa das suas freguesias, quase até morrer.

Fui herdeiro último da maça
Foi-me oferecida pela neta
Tem valor de fina taça
Agradeci-lhe a oferta

A maça de esparto batia
Ao dealbar das manhãs frias
E já o sol apontava e subia
As fibras se achavam macias

Sabe-se lá os batimentos
E o número das suas batidas
Pelo uso e pelos tempos
Talvez o ritmo de vidas

As fibras brandas do esparto
Eram com jeito torcidas
Delas saía o repasto
Das mãos calosas doridas

E a tia Rainha pendendo
Tremeluzia a candeia
Os olhos se iam cerrando
Pregados pela canseira

Zé do Vale

Cantar as Janeiras


Recordando o Passado
As Janeiras

Estávamos nos anos 60, lembro-me como se fosse hoje. Era Inverno e no tempo de Janeiras. A noite estava fria e, como era hábito, estávamos sentados à volta da lareira, quando fomos surpreendidos por um coro de vozes agradáveis, cantando as Janeiras.

Logo que terminaram, dirigimo-nos para a porta, cheias de curiosidade e deparámo-nos com o Sr. Victor Hugo juntamente com o Sr. José Pereira e suas digníssimas esposas.
Com que alegria e curiosidade eu e as minhas irmãs, a Regina e a Almerinda acompanhámos este encantador quarteto pelo resto da nossa aldeia, as Sarnadas.

Confesso que os ouvia atentamente, tentando reter na memória cada palavra, cada verso, tão deliciosos eles me soavam. Em cada porta o grupo não se cansava de cantar para os “ donos da casa” estes versos que se seguem se a memória não me atraiçoou.

Eles aqui vão:

Ó donos da casa
Ouvi a cantiga
Alegre e amiga
Que vimos trazer

Oxalá o ano
Que vai começar
Vos traga saúde
E paz para o lar

A fome não pode haver
Neste dia de Ano Novo
Lembrai-vos por caridade
Da muita infelicidade
Dos pobres do nosso Povo

Quando o Sol raiar
Em pleno meio-dia
Ai quanta alegria
Que há no vosso lar

Mas ai, quanta dor
Podeis mitigar
Bastando espalhar
Um pouco de amor

Maria Ivone Silvestre Francisco
Cascais

Nota da redacção
(estas Janeiras foram compostas pelo Dr. Raul Guerreiro, quando ainda estudante em Coimbra, de férias a Alte, aproveitava para ensaiar e cantar)

Aldeia de Alte




Texto Vânia Machado “Família crstã”

Aldeia de Alte

O mais puro carácter algarvio

À vista geral. Alte é um aglomerado de casas brancas e chaminés rendilhadas que se estendem pela encosta pouco inclinadas da serra. As suas ruas estreitas encantam-nos com as suas casas pitorescas e com o sentimento de que estamos no campo.

Começamos o nosso passeio subindo as escadas que nos guiam até ao largo da igreja matriz, consagrada a Nossa Senhora da Assunção.
Datada do século XIII, apresenta uma decoração rica, quer pela talha e azulejaria barrocas, quer pela sua abóbada quinhentista e portal e pia baptismal manuelinas. O largo da igreja convida à contemplação do ambiente ao seu redor antes de prosseguir com a nossa descoberta.

Não muito longe da igreja ficamos encantados com o pitoresco mercado da aldeia.
A nossa próxima paragem corresponde àquele que é talvez o mais bonito postal ilustrado da aldeia de Alte, a zona da Grande Ribeira e das Fontes Grande e Pequena. A ribeira de Alte atravessa a aldeia, desde a Fonte Grande à Queda do Vigário.

Durante séculos, as águas correntes da ribeira de Alte, abastecidas pelas fontes, alimentavam a aldeia, regavam as hortas em seu redor e eram lugar do encontro das mulheres lavando a roupa ou aguardando a vez para se abastecerem de água.
À medida que nos vamos aproximando da Fonte Grande a sua presença começa a fazer-se sentir pelo som das suas águas que a fazem adivinhar perto.

A área envolvente à Fonte Grande corresponde a um notável património ambiental, cercado por um arvoredo majestoso. É um espaço de lazer que convida a belos passeios e piqueniques familiares, onde existe também um anfiteatro ao ar livre que serve de palco a peças teatrais, recitais de poesia e concertos.
As fontes da aldeia constituem hoje um dos lugares preferidos das gentes da terra e dos turistas. A Fonte Pequena, junto à ribeira, é um espaço aproveitado para homenagear o poeta altense Cândido Guerreiro, e lá podem ler-se alguns dos seus mais conhecidos sonetos.
Em tempos já passados as águas da ribeira faziam também mover os nove moinhos da aldeia, a maior parte deles hoje em ruínas. A queda da água “ Pega do Vigário”, onde termina a ribeira situa-se pouco abaixo da aldeia e surge devido ao caudal da ribeira e pela morfologia dos vales e encostas daquela área. É um local de acesso um pouco difícil, mas que ainda assim merece a sua atenção.

Alte, Aldeia Cultural e a festa do 1º de Maio são momentos altos da vida da aldeia, traduzidos por uma elevada afluência de turistas.
Nestes eventos anuais é dado especial realce às tradições da aldeia. Para além de música, actividades culturais, desporto e gastronomia, é possível conhecer mais de perto o artesanato tradicional da terra, tal como os brinquedos de madeira, a olaria e os trabalhos de esparto.
O espaço que rodeia a aldeia tem ainda para oferecer inúmeros atractivos. Junto à ribeira de Arade persiste o moinho das Águas Frias, que ainda faz farinha. Na direcção de Santa Margarida, a escassos quilómetros de Alte, há um desvio para a Torre, onde o aconselhamos a visitar uma cooperativa de madeira.
a)O poeta Cândido Guerreiro nasceu em Alte em 1871 e morreu em Lisboa no ano de 1953.
Foi o primeiro altense a tirar um curso universitário. Tendo-se formado em Coimbra, nunca esqueceu as suas origens.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Marcha de Alte

Ó Alte moira encantada,
Terra linda, sem rival
Para nós és a mais bela
Deste nosso Portugal

És, sim, és a rainha
Deste Algarve de céu azul
Encantador
Embora pobrezinha
Tu és e serás
Sempre o nosso amor

Com alegria
Muita emoção
E fidalguia
No coração
Tu não esqueces
Quem te sabe amar
Tu reconheces e
Agradeces
Quem te vem beijar

Vamos todos, sim
Com muita animação
Eis o nosso fim
Algarve no coração
Cantando e dançando
Rodopiando sempre
e com devoção ir mostrar Alte
A toda a gente
ALTO AQUI.