sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Donativos Janeiro 2007


Adilia Maria Mealha Martins Messines de Baixo 25,00
Alda Correia Soares Silves 20,00
Aldegundes Candeias Brasil 20,00
Aldegundes Francisco Gomes Sarnadas 6,00
Amarilde Silva Guia Lopes Stª Iria da Azoia 10,00
Amaro Maria Carolina França 10,00
Analidia Paulo Lopes França 50,00
Anónima Canadá 48,75
Anónima Parede 20,00
Anónimo França 10,00
Anónimo Queluz 20,00
Artiaga Felicidade Alicante(Espanha) 20,00
Clotilde Rosa Cabrita Olival Faro 10,00
Deolinda Semedo Santana da Serra 20,00
Emília Perpétua Vaz Corte Figueira Mendonça 10,00
Ester Cordeiro Benafim Grande 10,00
Florentina da Conceição Silva Almeijoafras de Paderne 10,00
Francisco Guerreiro Jacinto Benafim 20,00
Graciete Assunção Seromenho Monte Curral 20,00
Graciete Joaquina Guia Stª Margarida 20,00
Helena Maria Mateus Baeta Portimão 35,00
Herondina Coelho Seromenho Loulé 5,00
Ilda Sequeira Martins Setúbal 10,00
Irene Palma Mestre S.B.Messines 7,50
Ivone Martins Coelho Alte 4,50
Joaquim J.A. Talhinhas Lisboa 25,00
José Cordeiro Sabugo 10,00
José dos Santos Cabrita e esposa Barcelos 20,00
José Manuel Coelho Silva Odivelas 30,00
José Manuel Guerreiro Jacinto Júlia 10,00
José Manuel Martins Guerreiro Zambujal 15,00
José Maria Tomé Martins Loulé 10,00
José Santos Martins Alte 15,00
Joseph C. Sousa USA 35,71
Laurinda da Silva/Francisco Calado) Tavira 10,00
Leonel Martins Palma Brasil 10,00
Manuel Barão Candeias Coelho Lisboa 30,00
Maria Albina Sequeira Graça S.Domingues de Rana 15,00
Maria Alieta Guerreiro Silva Zambujal 10,00
Maria Antonieta Anastácio S.B.Messines 50,00
Maria Cabrita Jacinto Coelho Canadá 10,00
Maria Carolina Ganhão Soidos 5,00
Maria Coelho Canhoto Chorando Monte Novo (Paderne) 20,00
Maria da Assunção Romba Corte Figueira Mendonça 5,00
Maria da Conceição Coelho Júlia 10,00
Maria da Conceição Santos 15,00
Maria da Silva Gonçalves Alte 10,00
Maria de Jesus J. Cabrita Figueiral ( Almancil do Poço) 10,00
Maria de Jesus Martins Filipe Freixo Verde 10,00
Maria de Lurdes Alexandre Cervi Lisboa 35,71
Maria de Lurdes Caixeiro Jacinto França 20,00
Maria de Lurdes Mateus Dias Calvos(Sertã) 15,00
Maria do Carmo Caetano Brancanes (Olhão) 10,00
Maria Dolores Afonso Martins Macheira 6,00
Maria Dulce Seromenho Brejos de Azeitão 5,00
Maria Faísca Cabrita Fonte Santa 25,00
Maria Fernanda Graça Mira Silva Lisboa 30,00
Maria Madalena Da Silva Coelho Vila Nova de Azeitão 5,00
Maria Valentina M.P.Fernandes Santana da Serra 10,00
Mécia Vargas Palma Santana da Serra 15,00
Natália Palma Mestre S.B.Messines 7,50
Odilia Sousa Nunes Benafim Pequeno 35,71
Olimpia dos Santos Palma Nora de João Andrés 20,00
Olivia Guia Lisboa 30,00
Olivia Pikar da Silva Elói Almada 5,00
Quitéria Martins da Palma Lisboa 30,00
Raquel Afonso Gomes Lisboa 10,00
Rosa Maria Cabrita Monte da Charneca 20,00
Serafina Maria G. Afonso Candeias Júlia 10,00
Sérgio Leal de Carvalho Guerreiro Brasil 120,00
Seronhinha da Piedade G. Agosto Aguas Frias 5,00
Sophie Dias Seromenho Brejos de Azeitão 1,00
Viúva- Amaro Coelho Sebastião Alto Fica 10,00

Total recebido,.......1.313,38€

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Igreja Matriz de Alte


Igreja Matriz de Alte

Do núcleo de imaginária existente na Matriz de Alte, composto por quinze exemplares de madeira, destaca-se a imagem de Santa Margarida. Outrora era o orago de uma pequena ermida situada na freguesia, presentemente em ruínas, no sítio de Santa Margarida.

Dona Bona, mulher de Garcia Mendes de Ribadaneyra, 2° senhor de Alte e 1° vidama do Algarve, terá fundado nos finais do século XIII, a igreja matriz, consagrada a Nossa Senhora da Assunção, "em acção de graças por seu esposo ter regressado da oitava cruzada à Palestina " (Isabel Raposo, Alte na roda do tempo, ed. Casa do Povo de Alte, 1995, p. 134).

O templo então construído refere-se seguramente a uma capela particular, que não estava sujeita a jurisdição do Bispo de Silves nem à Ordem Militar de Santiago, detentora do padroado dos templos existentes no termo de Loulé. Só assim se justifica não vir incluída na listagem dos benefícios taxados em 1321 respeitantes a templos localizados no bispado do Algarve.

Na Visitação da referida Ordem, de 1517-1518, é indicado a propósito do templo actualmente correspondente à igreja matriz: " achámos, por informação que disso tomámos, que a dita ermida foi fundada de novo pelos moradores de redor dela e eles a tornaram a fazer de novo como está e se faz à custa deles

Em 1534, na Visitação seguinte, continua a ser uma ermida pertencente a freguesia de S. Clemente de Loulé, cujo mordomo, Jerónimo Matoso, é morador na aldeia de Alte
Finalmente, em 1554, já é referida pelos Visitadores de Santiago como Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e correspondentemente como sede de freguesia.

O terramoto de 1755 provocou alguns danos neste templo, que prontamente foram reparados
A última grande campanha de obras foi realizada em 1829. Os responsáveis tiveram a preocupação de a sinalizar convenientemente, colocando dois algarismos dessa data de cada lado da tarja que remata o portal principal.

Inexplicavelmente, o templo que estava a ser concluído em l518, já com três naves, foi reconstruído por volta de 1538, sendo então utilizado o formulário manuelino. Sobrevivem como interessantes testemunhos dessa época a cobertura abobadada da capela-mor "com três arcos e represas de pedraria" e o portal principal "com seu sobrearco e pilares de pedraria (...) e nele uma tarja com uma cruz e os Mistérios da Paixão".

Em 1554 as obras estavam praticamente prontas, faltando somente terminar o campanário.
Deste período era também o retábulo da capela-mor, já desaparecido, que constituía um interessante exemplar da talha algarvia, de marcenaria.
As quatro capelas laterais do lado do evangelho foram ornamentadas com talha entre 1751 e 1789,.
Desses retábulos sobressai o da capela do Morgado, em cujo remate se ostenta o brasão dos Condes de Alte.
Fonte:-Camara Municipal Loulé

Olhar a História


Diocese do Algarve
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Diocese do Algarve
Diœcesis Pharaonensis / Pharensis
País Portugal
É antiquíssima a história da diocese do Algarve. O cristianismo teria entrado no território que actualmente corresponde a Portugal pelo Sul, vindo do Norte de África (morada de grandes Padres da Igreja, como Cipriano de Cartago ou Agostinho de Hipona), onde florescia com especial pujança.

A primeira sede da diocese algarvia foi na cidade romana de Ossónoba, que se presume não ser muito longe da actual Faro. Em 304, o bispo Vicente, primeiro prelado de que há registo histórico, assistiu ao Concílio de Elvira, primeira reunião magna do clero peninsular. O bispado manteve-se aí ao longo da dominação visigótica e mesmo muçulmana, continuando a existir um bispo moçárabe na região, tendo no entanto o termo Ossónoba cedido gradualmente lugar a Šanta Maria al-Harun, isto é, Santa Maria de Faro.

Em 1189, com a conquista de Silves por Sancho I de Portugal, foi recriada a diocese de Ossónoba, na dependência da arquidiocese de Braga, seguindo o rito romano dos cristãos do Norte, naquela cidade (e não em Faro, que permanecia em mãos muçulmanas) sendo no entanto destruída logo em 1191, ante o avanço das forças almóadas. A restauração definitiva da diocese deu-se por instigação de Afonso X de Leão e Castela, em 1251, na sequência da pretensa doação do Reino do Algarve pelo emir de Niebla ao monarca castelhano; contudo, ao nomear um novo prelado para a diocese, Afonso X envia-o ao seu futuro genro Afonso III de Portugal, a fim de o prover no cargo (reconhecendo assim tacitamente a soberania portuguesa sobre o Algarve).

Não obstante, a diocese agora recriada ficava na dependência da Sé de Sevilha, sendo que só mais tarde se tornou de novo sufragânea de Braga. Em 1394, com a elevação de Lisboa a metrópole eclesiástica, passou Silves a depender da arquidiocese da capital, e não da bracarense.

Os bispos do Algarve iriam permanecer em Silves até ao século XVI. A sua localização no interior da região e o progressivo assoreamento do rio Arade contribuíram para o declínio da cidade, pelo que o prelado algarvio pediu ao Rei e ao Papa a mudança da Sé-Catedral mais para o litoral. Através da bula «Sacrossancta Romana Ecclesia» (20 de Outubro de 1539), Paulo III autorizou a transferência, e nesse sentido João III de Portugal procedeu à elevação de Faro, vila litorânea que então conhecia grande incremento económico e demográfico, ao estatuto de cidade, condição imprescindível para a transferência do bispado.

Porém, o regresso da Sé do Algarve à primitiva Igreja de Santa Maria de Ossónoba/Faro só se efectuou em 30 de Março de 1577, quando era prelado o insigne humanista e teológo Jerónimo Osório. Entretanto, em 1540, com a elevação de Évora à condição de arcebispado, passou a diocese do Algarve a depender desta
Fonte:-Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

D.Antónia condecorada


Finalmente, Antónia do Carmo Provisório da Silva Campos foi condecorada com a Medalha de Grau Prata a título póstumo.

Nascida em 1907, na freguesia de Alvor, faleceu o ano passado, na freguesia de Benafim, com 99 anos de idade.

Veio para a Quinta do Freixo – considerada a maior exploração agrícola do Algarve – que tinha sido adquirida pelo seu pai, na década de 20, com vinte e poucos anos, e iria dirigir esta exploração durante muitos anos. Aliás, ainda hoje a Quinta do Freixo está a cargo da sua família.

Dona Antónia foi uma pessoa dedicada à sua terra e esteve sempre à disposição de toda a população. A sua percepção do Mundo Rural e do País Agrícola esteve sempre presente na sua acção em defesa do campo e na criação de dinâmicas de desenvolvimento harmonioso do interior. Abriu vias de esperança e contribui para a concretização de muitos sonhos das populações locais.

Durante a sua vida procurou fazer todo o bem que estava ao seu alcance. Desde o período do Estado novo até aos dias de hoje deu emprego e meios de subsistência a muitas pessoas da freguesia de Benafim e freguesias vizinhas, sendo sempre uma pessoa ligada à beneficência e que gostava de ajudar toda a gente. Protegia crianças abandonadas e ajudava também os missionários.

Contribuiu bastante para o desenvolvimento das freguesias de Benafim e de Alte, na medida em que criou espaços colectivos, tais como o Cemitério, o Sport Clube Benafim e o Campo de Futebol. Ajudou a Igreja de Alte nas obras de remodelação, compra de bancos e restauro de imagens. Foi membro fundador do Grupo Dos Amigos de Alte. Fez parte dos corpos gerentes da Associação Pró-Beneficência e Progresso de Alte e das Comissões de Festas das freguesias de Alte e Benafim.

Mas Dona Antónia também se preocupou com a expansão urbana da sede do Concelho e, na década de 40, cedeu à Câmara Municipal de Loulé a Quinta o Pombal, onde hoje estão instalados o Monumento ao Engº Duarte Pacheco, a Casa da Primeira Infância, as Piscinas Municipais e outras infra-estruturas públicas de grande interesse para a comunidade.

Igreja Matriz de Alte


Dedicada a Nossa Senhora da Assunção, remonta ao século XIII. A sua construção terá sido ordenada pela mulher do segundo Senhor de Alte, que assim agradeceu o regresso do esposo, que voltava da VIII Cruzada à Palestina.

A igreja sofreu remodelações nos séculos XVI e XVIII, apresentando actualmente um interior composto por três naves separadas por arcos, suportados por fortes colunas. O maior destaque vai forçosamente para a lindíssima abóbada artesoada, revestida de azulejos do século XVIII, azuis e brancos.

A talha dourada dos retábulos das capelas de Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora do Rosário e São Francisco contrasta com os azulejos polícromos que revestem a Capela de São Sebastião. Belas imagens de Santa Teresa, do século XVII, e de Nossa Senhora do Rosário e Santa Margarida, do século XVIII, completam a decoração da igreja.

Imagem Peregrina em Alvor


Alvor vai receber Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima
A passagem termina com o transporte da imagem, por mar, até Ferragudo, outra terra de pescadores.
A paróquia de Alvor vai receber a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima que, de 16 de Fevereiro a 1 de Março, vai percorrer os centros de Alvor, Penina e Montes de Alvor.

Segundo a tradição, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, sai do seu santuário uma vez a cada 50 anos, o que torna esta visita um facto raro.
Agora, durante dois anos, que a imagem irá visitar todas as paróquias da Diocese do Algarve.

Assim, no dia 16, às 17h30, a vila de Alvor vai dar as boas vindas à Imagem e acolhê-la junto à rotunda de entrada na localidade.

No dia seguinte, às 15 horas, haverá um encontro de crianças e jovens. O grupo de escuteiros do Corpo Nacional de Escutas de Alvor vai encenar as aparições no salão paroquial, no dia 20, às 21 horas.

Segue-se, no dia 22, às 18h30, a partida da Imagem de Nossa Senhora em direcção à Capela de Santo André, na Penina.
O Centro Apostólico de Santo André receberá as Conferências Missionárias Marianas, no dia 23, às 21 horas.
No dia 24, às 12 horas, celebra-se a eucaristia e consagração da comunidade e, à noite, às 21 horas, um grupo de jovens irá representar as aparições.
Dois dias depois, dia 26, é a vez da localidade dos Montes de Alvor acolher a Imagem Peregrina, às 18 horas, no Largo do Poço.
A Imagem partirá depois para a Igreja Matriz de Alvor, no dia 29, às 18 horas, sendo que à noite, às 21h30, haverá a procissão de velas, com a bênção dos barcos e dos pescadores.
No dia 1 de Março, sábado, chega a hora do adeus, com a partida da Imagem de Nossa Senhora de Fátima da Antiga Lota de Alvor, às 15 horas, rumo à Paróquia de Ferragudo, numa procissão por mar.

F. de Apoio Micro e Peq. Empresas


«Felizmente que Loulé, a nível regional, é o concelho que mais baixas taxas de desemprego tem e isso deixa-nos satisfeitos, mas temos que ter uma visão de futuro e planear de forma a que continuemos a criar condições para que sejamos uma referência nestas áreas».

As palavras são de Seruca Emídio, presidente da Câmara de Loulé, na cerimónia de assinatura do protocolo financeiro e de cooperação que a autarquia assinou, na passada sexta-feira, com o Banco Santander Totta, Lisgarante, IAPMEI e Globalgarve.


A finalidade deste fundo é estimular e orientar investimentos a realizar pelas micro e pequenas empresas, com vista à melhoria dos produtos ou serviços prestados(…)



Este é um instrumento financeiro inovador, que pretende ser atractivo para as micro e pequenas empresas, ao mesmo tempo que é determinante para a economia nacional. No caso do concelho de Loulé, o presidente da Câmara Seruca Emídio salientou o facto das «empresas alvo deste programa estarem localizadas sobretudo no interior, na parte mais desprotegida, e que de mais apoio e incentivo necessitam para o reequilíbrio do tecido económico e social da região».

A autarquia reconhece, ao mesmo tempo, que a adesão a este programa é mais uma peça que contribui significativamente para o desenvolvimento e sustentação da economia local e no reforço para a competitividade, inovação e dinamização da actividade económica do município.

(…)
Jornal barlavento(7/2/2008)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Fotos

Idosos em Segurança



Programa Idosos em Segurança no interior do Concelho de Loulé
A GNR - Destacamento Territorial de Loulé, em colaboração com a Autarquia e com as Juntas de Freguesia do interior, promovem durante o próximo mês de Fevereiro o Programa Idosos em Segurança.
Esta iniciativa consiste na realização de acções de sensibilização junto dos idosos residentes nas freguesias de Ameixial, Alte, Benafim, Salir, Querença e Tôr e tem como finalidade promover a segurança desta população, através da sua formação e informação no sentido prevenir as cada vez mais frequentes situações de burlas a idosos, atingindo sobretudo a população residente em zonas de interior e geograficamente mais isoladas.
As acções de sensibilização terão lugar em infra-estruturas locais das freguesias anteriormente citadas e abordarão o tema da segurança através de conselhos práticos de prevenção de burla, tanto em contexto de casa, como em contexto de rua, no sentido de saber como proceder para evitar ser vítima de tentativa de burla.
Esta iniciativa está agendada para os seguintes locais e datas:
Ameixial - 7 de Fevereiro, pelas 10h00, nas instalações do Grupo Desportivo do Ameixial;
Alte - 19 de Fevereiro, pelas 11h00, na Casa do Povo de Alte;
Benafim - 22 de Fevereiro, pelas 14h00, no Centro Comunitário; Espargal –
Benafim - 22 de Fevereiro, pelas 16h00, na Associação de Caçadores; Monte Ruivo –
Alte - 23 de Fevereiro, pelas 14h00, no Salão do Grupo Desportivo Serrano;
Salir - 25 de Fevereiro, pelas 10h00, no Centro Comunitário;
Querença - 26 de Fevereiro, pelas 10h00, no Salão de Festas da Casa do Povo;
Tôr - 29 de Fevereiro, pelas 10h00, no Salão Paroquial.
Numa sociedade em que a insegurança atinge sobretudo as populações mais vulneráveis como os idosos, esta iniciativa vai ao encontro das preocupações das pessoas, constituindo assim um exemplo a promover.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Charles Chaplin


PRECISO DE ALGUÉM
Preciso de alguém que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
E, ainda que não compreenda, mas respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém que venha brigar ao meu lado, sem precisar ser convocado.
Alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de cépticos, preciso de alguém que creia nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível: - A vida!
Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de alguém que receba com gratidão o meu auxílio e a minha mão estendida.
Mesmo que isso seja muito pouco para as suas necessidades.
Preciso de alguém que também seja companheiro nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias e que, no meio da tempestade, grite em coro comigo:
-"Nós ainda vamos rir muito disso tudo".
E riamos muito .
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher quem deve participar da minha vida.
E nessa busca, empenho a minha própria alma, pois com alguém verdadeiro, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela ...
(Charles Chaplin)

Homenagem a José Cavaco Vieira

Alte Homenageia José Cavaco Vieira com Inauguração de uma Escultura
Para assinalar o encerramento das comemorações do centenário do nascimento de José Cavaco Viera, centenas de altenses juntaram-se no dia 23/Nov/2003, para assistir à inauguração da escultura de homenagem a este homem que contribuiu grandemente para o desenvolvimento da sua terra.

Como foi frisado durante esta cerimónia, José Cavaco era não apenas um homem de Alte mas um cidadão do mundo, por aquilo que assumiu em toda a sua vertente etnográfica, cultural, como homem dos jornais, da política, da administração e do folclore, enquanto vivência de uma comunidade, a marca pela qual ele era mais conhecido.

“Mais do que qualquer palavra, a participação das pessoas em grande número são a prova da estima, consideração e exemplo de que foi José Cavaco Vieira, não só para os altenses mas para todos aqueles que o conheceram. Nos tempos que correm, em que os valores se perdem e em que não há referências, o mais importante é enaltecer a figura de homem simples, humilde, tolerante, que amou a sua terra e que projectou tanto a sua terra como uma região tanto a nível nacional como internacional”, considerou o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Seruca Emídio.

O autarca frisou que são exemplos como o de Cavaco Vieira que a autarquia pretende enaltecer, “ homens que se dedicaram de alma e coração, sem interesses privados, que se entregaram à comunidade em que nasceram e que fizeram que fossem seguidos por todos aqueles que se reviam na sua forma diferente de viver”.

……..

Uma vida dedicada às artes

José Cavaco Vieira nasceu na freguesia de Alte, em 23 de Novembro de 1903. Aos 11 anos inicia a sua actividade profissional como empregado de escritório na firma de Isidoro Rodrigues Pontes, em Alte. Em 1921 parte para Lisboa onde se empregou na Sociedade Portuguesa Importadora e Exportadora, até 1930.
Durante o tempo em que esteve na capital, José Vieira dedicou-se igualmente aos estudos: tirou o curso de Guarda Livros na Escola Magalhães Peixoto e frequentou a Universidade Livre onde aprendeu, entre vários assuntos, inglês e francês. Frequentou ainda a Academia de Amadores de Música, instalada nessa Universidade.

Em 1936 volta definitivamente para a sua terra natal – Alte. Nesse mesmo ano entra como guarda livros na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alte, ocupando alguns anos depois um dos lugares de Director, cargo que exerceu até atingir a reforma, por volta de 1980.

Foi Presidente da Junta de Freguesia de Alte durante vários mandatos, função que desempenhou com extrema dedicação e zelo, procurando sempre resolver da melhor forma todos os problemas e necessidades que a freguesia carecia. Foi Juiz de Paz durante algum tempo.
Em 1938 foi um dos fundadores do Rancho Folclórico de Alte, tendo sido seu presidente durante perto de cinquenta e quatro anos, ensinando as danças e cantares que na sua mocidade ouviu e dançou.

……..
Teve uma actividade cultura e cívica intensa, participando em diversos grupos teatrais, tocando instrumentos musicais, sendo de destacar a sua presença no Grupo de Música Popular Erva Doce, colaborando, assiduamente,

Segunda, 24 Novembro 2003

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Melhoramentos

Junta de Freguesia de Alte repara vários caminhos em terra batida
A Junta de Freguesia de Alte procedeu nos últimos dias à reparação de vários caminhos em terra batida na freguesia, tais como o caminho do Freixo Verde para o Ronceiro, do caminho da Fonte Arés para o "Monte Frio" e está ainda em curso a reparação da estrada do Vale das Poças para o Gavião e acessos às habitações envolventes, assim como a reparação do caminho do Monte Paulino para Sarnadas.

Já arrancaram as obras de reparação da estrada Monte Ruivo - Zambujal
Já está em curso a obra de reparação do pavimento da estrada Monte Ruivo - Zambuzal, que se encontra bastante danificada,
Esta obra visa recuperar as zonas da estrada que se encontram abatidas e com grandes buracos, o que afecta grande parte da sua extensão.
A obra é desenvolvida pela Câmara Municipal de Loulé e tem um custo superior a cem mil euros.

(Postigo)-Boletim Informativo da Freguesia de Alte

Óbitos


02-03-2008 -Isidoro da Silva, 92 anos,Cumeada
04-03-2008 -Amadeu Brites Guerreiro, 65 anos, Alte
09-03-2008 -Isabel Júlia, 89 anos, Zambujal
17-03-2008 -Maria de Sousa Coelho, 87 anos, Alte
22-03-2008 -Fernando Pereira Montioa, 77 anos, Lisboa
25-03-2008 -Armando Coelho Mendes, 81 anos, Assumadas
05-04-2008 -José Guerreiro Cabrita, 84 anos, Torre
18-03-2008 -José Lourenço Ferreira, 70 anos, Penina

01-06-2006 -Adelino Gonçalves, 78 anos, Alverca do Ribatejo
20-06-2006 -Albertina das Dores Costa, 99 anos, Alte
16-08-2006 -Alzira da Silva Dias, 81 anos, Monte Brito
31-01-2006 -Amadeu Cabrita Anastácio, 88 anos, Minte Brito
20-07-2006 -Américo Gomes Botica, 88 anos, Alte
10-03-2006 -Analide Duarte dos Santos, 81 anos, Alte
01-06-2006 -Antónia do C. Provisório S. Campos, 79 anos, Quinta do Freixo
28-12-2005 -António das Neves Gonçalves, 82 anos, Perna Seca
30-11-2005 -António Guerreiro, 88 anos, Monte Ruivo
06-09-2006 -António Manuel Guerreiro Jacinto, 44 anos, Macheira
11-09-2006 -Arlindo José Martins Guia, 56 anos, Arneiro
16-04-2006 -Arménio Renda Martins, 30 anos, Salir
26-07-2006 -Armindo da Silva Guerreiro, 81 anos, Monte Ruivo
04-07-2006 -Arteisia de Sousa Amaro, 86 anos,Nave das Sobreiras
16-12-2005 -Avelino Guerreiro Jorge, 88 anos, Monte Curral
31-05-2006 -Avelino Martins, 87 anos, Loulé
07-03-2006 -Casimiro Manuel Luís, 94 anos,Rocha dos Soidos
30-01-2007 -Daniel Sousa Paulo, 74 anos, Macheira
20-12-2005 -Débora Palma Melo, 20 anos, Benafim
23-02-2006 -Deolinda Martins Faísca,88 anos, Penina
25-08-2006 -Deonilde Neto da Silva, 79 Anos, Perna Seca
02-11-2005 -Edmundo da Silva Correia, 83 anos, Alte
13-03-2006 -Eléfio da Silva Valente, 93 anos, Lisboa
11-04-2006 -Elisa Guerreiro, 83 anos, Esteval dos Mouros
25-10-2005 -Felecidade dos Reis, 76 anos, Nave dos Cordeiros
12-11-2005 -Francisco Correia Martins, 86 anos, Penina
16-01-2006 -Francisco Guia Caixeiro, 90 anos, Cumeada
18-05-2006 -Francisco Melaha, 91 anos, Areeiro
01-09-2006 -Gertrudes Guerreiro Gonçalves, 87 anos, Esteval dos Mouros
07-11-2006 -Gilberta Gonçalves Silva, 73 anos, Espargal
18-05-2006 -Henriqueta da Conceição Correia, 93 anos, Esteval dos Mouros
29-01-2007 -Hernando João dos S. Mendonça, 87 anos, Lisboa
28-11-2006 -Inácia Guerreiro, 89 anos, Alte
22-12-2006 -João Guerreiro Paulo,75 anos,Fonte Arez
30-11-2006 -Joaquim Coelho Martins, 92 anos, Monte Brito
26-04-2006 -Joaquim da Silva Dionísio. 84 anos, Alcaria do João
03-06-2006 -José Cavaco Cova, 73 anos, Benafim
01-08-2005 -José Coelho, 87 anos, S. Bernabé
27-01-2006 -José da Silva Martins,88 anos, Benafim
11-04-2006 -José da Silva, 93 anos, Cabana
04-05-2006 -José Guerreiro Gregório, 56 anos, Benafim
05-04-2006 -José Guerreiro Inês, 67 anos, Casinha
09-10-2006 -José Guerreiro, 76 anos, Faro
23-01-2006 -José Maria Martins Rita, 69 anos, Alcaria do João
09-11-2006 -José Martins Cabrita( José Raimundo), 92 anos, Fonte Santa
20-11-2005 -José Martins, 83 anos, Penina
08-12-2005 -José Viegas de Sousa, 75 anos, Zimbral
30-11-2006 -Josefa Martins, 89 anos, Termos
09-01-2006 -Leonardo Rodrigues, 83 anos, Rocha dos Soidos
23-05-2006 -Luís Cabrita Coelho, 85 anos,Conqueiros
22-12-2005 -Manuel Cabrita Coelho, 86 anos, Torre
17-04-2006 -Manuel Cavaco Domingos. 81 anos,Águas Frias
25-01-2006 -Manuel Coelho Martins, 84 anos, Monte de Brito
27-11-2006 -Manuel da Silva Tomás, 69 anos, Gavião (Alte)
08-04-2006 -Manuel dos Santos Gonçalves,91 anos,Assumadas
11-04-2006 -Manuel dos Santos Rodrigues, 91 anos, S.Barnabé
14-05-2006 -Manuel Joaquim, 67 anos, Alto Fica
23-03-2006 -Manuel Martins Guia, 80 anos, Vale de Beja
30-11-2005 -Maria Alice Gonçalves, 72 anos, Benafim Pequeno
29-06-2006 -Maria da Franca L.Duarte Lima, 90 anos, Loulé
29-01-2007 -Maria da Palma Martins, 66 anos, S.Barnabé
23-01-2007 -Maria da Piedade Coelho, 83 anos, Barrosas (Salir)
22-03-2006 -Maria da Ponte Santos,93 anos, Nave dos Cordeiros
24-08-2006 -Maria das Neves Cabrita, 92 anos, Alte
06-02-2006 -Maria de Sousa Cabrita, 90 anos, Benafim
02-11-2005 -Maria Dias, 91 anos, Alte
30-06-2006 -Maria do Carmo Gomes Ramos, 99 anos, Alte
07-03-2006 -Maria do Nascimento Correia Vasconcelos, 90 anos, Monte da Charneca
23-12-2005 -Maria Gertrudes Coelho, 96 anos, Benafim
01-05-2006 -Maria Graciete Martins Pereira, 66 anos, Salir
17-02-2006 -Maria Guerreiro Coelho Domingos, 88 anos,Loulé
17-12-2005 -Maria Guerreiro Martins, 92 anos, Penina
27-10-2006 -Maria Guerreiro Mendes, 92 anos, Faro
27-04-2006 -Maria Guerreiro Pedro, 83 anos,Alte
08-05-2006 -Maria Guerreiro, 88 anos, Azinhal
08-01-2007 -Maria José da Silva Caixeiro, 74 anos, Torre
12-01-2006 -Maria Martins, 92 anos, Monte Curral
21-08-2006 -Maria Mestre Afonso, 90 anos, Santa Margarida
10-12-2006 -Maria Nunes Guerreiro, 82 anos, Benafim
11-05-2006 -Maria Pikar Guerreiro da Silva, 61 anos, Monte Brito
31-10-2005 -Maria Rodrigues de Sousa, 91 anos, Espargal
08-01-2007 -Maria Rosa Gonçalves, 78 anos, Monte Curral
12-12-2006 -Maria Teresa, 87 anos, Zambujal
01-06-2006 -Mário Martins Cabrita, 75 anos, Azinhal
07-12-2005 -Natália Batista da Luz, 75 anos, Penina
16-08-2006 -Otília Rodrigues Martins, 81 anos, Águas Frias
28-11-2006 -Palmira da Conceição,80 anos, Soidos
10-06-2006 -Peter Thomás Bray, 61 anos, Benafim
17-01-2006 -Quitéria da Silva, 88 anos, Cruz dos Termos
26-10-2006 -Rafael da Silva Luís, 81 anos Conqueiros
04-01-2006 -Rosa Guerreiro, 94 anos, Júlia
09-12-2005 -Rui Neves Canelas, 65 anos, Cruz dos Termos
19-07-2006 -Valéria da Conceição Neto, 89 anos, Lentescais
14-02-2006 -Virgilio Silva Cabrita, 64 anos, Monte da Charneca
20-12-2005 -Vivaldo Palma Martins, 58 anos, Nora João Andrez

Batizados

Casamentos

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Ti Rainha


A “maça” da Ti Rainha

A comadre “ Rainha”, figura típica de Alte, lavadeira de profissão, que morreu com quase cem anos, lavando sempre a roupa das suas freguesias, quase até morrer.

Fui herdeiro último da maça
Foi-me oferecida pela neta
Tem valor de fina taça
Agradeci-lhe a oferta

A maça de esparto batia
Ao dealbar das manhãs frias
E já o sol apontava e subia
As fibras se achavam macias

Sabe-se lá os batimentos
E o número das suas batidas
Pelo uso e pelos tempos
Talvez o ritmo de vidas

As fibras brandas do esparto
Eram com jeito torcidas
Delas saía o repasto
Das mãos calosas doridas

E a tia Rainha pendendo
Tremeluzia a candeia
Os olhos se iam cerrando
Pregados pela canseira

Zé do Vale

Cantar as Janeiras


Recordando o Passado
As Janeiras

Estávamos nos anos 60, lembro-me como se fosse hoje. Era Inverno e no tempo de Janeiras. A noite estava fria e, como era hábito, estávamos sentados à volta da lareira, quando fomos surpreendidos por um coro de vozes agradáveis, cantando as Janeiras.

Logo que terminaram, dirigimo-nos para a porta, cheias de curiosidade e deparámo-nos com o Sr. Victor Hugo juntamente com o Sr. José Pereira e suas digníssimas esposas.
Com que alegria e curiosidade eu e as minhas irmãs, a Regina e a Almerinda acompanhámos este encantador quarteto pelo resto da nossa aldeia, as Sarnadas.

Confesso que os ouvia atentamente, tentando reter na memória cada palavra, cada verso, tão deliciosos eles me soavam. Em cada porta o grupo não se cansava de cantar para os “ donos da casa” estes versos que se seguem se a memória não me atraiçoou.

Eles aqui vão:

Ó donos da casa
Ouvi a cantiga
Alegre e amiga
Que vimos trazer

Oxalá o ano
Que vai começar
Vos traga saúde
E paz para o lar

A fome não pode haver
Neste dia de Ano Novo
Lembrai-vos por caridade
Da muita infelicidade
Dos pobres do nosso Povo

Quando o Sol raiar
Em pleno meio-dia
Ai quanta alegria
Que há no vosso lar

Mas ai, quanta dor
Podeis mitigar
Bastando espalhar
Um pouco de amor

Maria Ivone Silvestre Francisco
Cascais

Nota da redacção
(estas Janeiras foram compostas pelo Dr. Raul Guerreiro, quando ainda estudante em Coimbra, de férias a Alte, aproveitava para ensaiar e cantar)

Aldeia de Alte




Texto Vânia Machado “Família crstã”

Aldeia de Alte

O mais puro carácter algarvio

À vista geral. Alte é um aglomerado de casas brancas e chaminés rendilhadas que se estendem pela encosta pouco inclinadas da serra. As suas ruas estreitas encantam-nos com as suas casas pitorescas e com o sentimento de que estamos no campo.

Começamos o nosso passeio subindo as escadas que nos guiam até ao largo da igreja matriz, consagrada a Nossa Senhora da Assunção.
Datada do século XIII, apresenta uma decoração rica, quer pela talha e azulejaria barrocas, quer pela sua abóbada quinhentista e portal e pia baptismal manuelinas. O largo da igreja convida à contemplação do ambiente ao seu redor antes de prosseguir com a nossa descoberta.

Não muito longe da igreja ficamos encantados com o pitoresco mercado da aldeia.
A nossa próxima paragem corresponde àquele que é talvez o mais bonito postal ilustrado da aldeia de Alte, a zona da Grande Ribeira e das Fontes Grande e Pequena. A ribeira de Alte atravessa a aldeia, desde a Fonte Grande à Queda do Vigário.

Durante séculos, as águas correntes da ribeira de Alte, abastecidas pelas fontes, alimentavam a aldeia, regavam as hortas em seu redor e eram lugar do encontro das mulheres lavando a roupa ou aguardando a vez para se abastecerem de água.
À medida que nos vamos aproximando da Fonte Grande a sua presença começa a fazer-se sentir pelo som das suas águas que a fazem adivinhar perto.

A área envolvente à Fonte Grande corresponde a um notável património ambiental, cercado por um arvoredo majestoso. É um espaço de lazer que convida a belos passeios e piqueniques familiares, onde existe também um anfiteatro ao ar livre que serve de palco a peças teatrais, recitais de poesia e concertos.
As fontes da aldeia constituem hoje um dos lugares preferidos das gentes da terra e dos turistas. A Fonte Pequena, junto à ribeira, é um espaço aproveitado para homenagear o poeta altense Cândido Guerreiro, e lá podem ler-se alguns dos seus mais conhecidos sonetos.
Em tempos já passados as águas da ribeira faziam também mover os nove moinhos da aldeia, a maior parte deles hoje em ruínas. A queda da água “ Pega do Vigário”, onde termina a ribeira situa-se pouco abaixo da aldeia e surge devido ao caudal da ribeira e pela morfologia dos vales e encostas daquela área. É um local de acesso um pouco difícil, mas que ainda assim merece a sua atenção.

Alte, Aldeia Cultural e a festa do 1º de Maio são momentos altos da vida da aldeia, traduzidos por uma elevada afluência de turistas.
Nestes eventos anuais é dado especial realce às tradições da aldeia. Para além de música, actividades culturais, desporto e gastronomia, é possível conhecer mais de perto o artesanato tradicional da terra, tal como os brinquedos de madeira, a olaria e os trabalhos de esparto.
O espaço que rodeia a aldeia tem ainda para oferecer inúmeros atractivos. Junto à ribeira de Arade persiste o moinho das Águas Frias, que ainda faz farinha. Na direcção de Santa Margarida, a escassos quilómetros de Alte, há um desvio para a Torre, onde o aconselhamos a visitar uma cooperativa de madeira.
a)O poeta Cândido Guerreiro nasceu em Alte em 1871 e morreu em Lisboa no ano de 1953.
Foi o primeiro altense a tirar um curso universitário. Tendo-se formado em Coimbra, nunca esqueceu as suas origens.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Marcha de Alte

Ó Alte moira encantada,
Terra linda, sem rival
Para nós és a mais bela
Deste nosso Portugal

És, sim, és a rainha
Deste Algarve de céu azul
Encantador
Embora pobrezinha
Tu és e serás
Sempre o nosso amor

Com alegria
Muita emoção
E fidalguia
No coração
Tu não esqueces
Quem te sabe amar
Tu reconheces e
Agradeces
Quem te vem beijar

Vamos todos, sim
Com muita animação
Eis o nosso fim
Algarve no coração
Cantando e dançando
Rodopiando sempre
e com devoção ir mostrar Alte
A toda a gente
ALTO AQUI.